Cultura afro-brasileira

Escola Honorato Faustino engaja alunos na luta pela igualdade

Evento contou com a participação de representantes de entidades

Da Redação
20/11/2022 às 08:12.
Atualizado em 20/11/2022 às 08:14
Alunos cantaram o Hino da Negritude (Divulgação)

Alunos cantaram o Hino da Negritude (Divulgação)

Na última sexta-feira, na Escola Estadual Honorato Faustino, no bairro São Dimas, foi celebrado o mês da Consciência Negra, com a participação de representantes de entidades locais.

De acordo com a diretora Adriana Cristina Peixe Frias, o evento, sob a responsabilidade da professora Márcia Maria Antonio, foi a culminância de trabalho realizado ao longo do ano letivo, em que “os conteúdos foram estudados de maneira lúdica e remetem à africanidade de nosso povo”.

“Somos uma Pátria mestiça e nessa manifestação cultural valorizamos a contribuição que os afrodescendentes proporcionaram para nossa diversidade”, afirma.

Ela observa ainda que não é simplesmente um cumprimento da Lei 10.639/2003, mas a valorização da luta pela igualdade, independente de sua origem.

Foi uma manhã especial com manifestações da cultura afro-brasileira. A programação teve apresentação do projeto Virtudes; Hino da África do Sul cantado por alunos; canto iorubá por aluna do 5º ano; Hino da Negritude, cantado por todos os alunos; e Capoeira.

A diretora ressaltou a importância da celebração: “Ela traz à luz questões importantes: o racismo e a desigualdade da sociedade brasileira. As crianças aprendem aqui na escola a importância de respeitar as diferenças, conhecendo o saber africano dentro de uma perspectiva antirracista, durante o ano todo e de forma interdisciplinar”.

Prestigiaram o evento: o presidente Agnaldo Benedito de Oliveira e a secretária Lucia Helena Silveira, do Centro de Documentação e Política Negra (Conepir); conselheiro da Casa do Hip Hop, Cadson Maxwell Silva dos Prazeres; integrante do Coletivo Resistir Sempre, do grupo de Capoeira Mangue Seco, Elisete Santos; Diretora da EE Sud Mennucci e mão de aluno, Márcia Aparecida Lima Vieira; representante da Comissão Vila África, Fran Lode D Abronzo; coordenador geral da Casa do Hip Hop, Ubirajara Cristiano de Barras Sabino (Bira); assessora executiva do Ministério Público Federal, Fernanda Viegas Reichardt, entre outros.

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