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Erupção vulcânica ilumina o céu e forma rio de lava perto de Reykjavik

Um vulcão entrou em erupção nesta sexta-feira na Islândia, a cerca de 40 km da capital, Reykjavik, formando um rio de lava e iluminando o céu com uma nuvem vermelha

AFP
25/03/2021 às 00:22.
Atualizado em 22/03/2022 às 04:46

Um vulcão entrou em erupção nesta sexta-feira na Islândia, a cerca de 40 km da capital, Reykjavik, formando um rio de lava e iluminando o céu com uma nuvem vermelha.

Uma torrente de lava emanava de uma fissura no solo em Geldingadalur, perto da montanha Fagradalsfjall, segundo um vídeo gravado de um helicóptero da guarda costeira.

"A erupção começou em Fagradalsfjall, por volta das 20h45 GMT. Considera-se a erupção pequena e que a fissura tem entre 500 e 700 metros de comprimento. A lava abrange menos de 1 km²", assinalou o Serviço Meteorológico (OMI), que controla a atividade sísmica.

O sistema vulcânico de Krysuvik está localizado ao sul da montanha Fagradalsfjall, na península de Reykjanes, sudoeste da Islândia. A agência informou em seu site que recebeu a primeira notificação às 21h40 GMT. A erupção foi confirmada por câmeras e imagens de satélite.

O Aeroporto Internacional de Keflavik e o pequeno porto de pesca de Grindavik ficam a apenas alguns quilômetros de distância, mas a área é desabitada e a erupção não deve representar perigo.

As erupções vulcânicas da região são efusivas, ou seja, a maior parte da lava corre em direção ao solo, diferente das explosões que lançam nuvens de cinzas ao céu.

Krysuvik está inativo há 900 anos, de acordo com a entidade metereológica, e a última erupção na península de Reykjanes ocorreu há quase 800 anos, por volta de 1240.

A área está sob maior vigilância há semanas, pois em 24 de fevereiro foi registrado um terremoto de magnitude 5,7 próximo ao monte Keilir, nos arredores de Reykjavik.

Esse terremoto foi seguido por um número incomum de tremores mais fracos: mais de 50 mil, a maior quantidade desde o início dos registros digitais em 1991.

Desde então, a atividade sísmica se deslocou vários quilômetros para o sudoeste, concentrando-se em torno da montanha Fagradalsfjall, onde foi detectado magma apenas um quilômetro abaixo da superfície da Terra nos últimos dias.

As emissões de gases de vulcões, em especial dióxido de enxofre, podem ser elevadas nas proximidades do local de uma erupção e representar um perigo para a saúde, chegando até a ser fatal. À distância, dependendo do vento, a poluição pode exceder limites aceitáveis.

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