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Equador autoriza caminhadas e caravanas em campanha eleitoral durante pandemia

Os candidatos às eleições presidenciais e legislativas a serem realizadas no Equador em fevereiro poderão fazer passeatas e caravanas durante suas campanhas, mas não comícios multitudinários, informou o Conselho Nacional Eleitoral(CNE) nesta quarta-feira(23), em uma tentativa de conter o contágio de covid-19 com estas medidas

AFP
23/12/2020 às 19:30.
Atualizado em 24/03/2022 às 00:06

Os candidatos às eleições presidenciais e legislativas a serem realizadas no Equador em fevereiro poderão fazer passeatas e caravanas durante suas campanhas, mas não comícios multitudinários, informou o Conselho Nacional Eleitoral(CNE) nesta quarta-feira(23), em uma tentativa de conter o contágio de covid-19 com estas medidas.

"Os únicos eventos presenciais autorizados" na campanha, que acontecerá entre 31 de dezembro e 4 de fevereiro, são "passeios" nas calçadas com no máximo 200 pessoas e "caravanas" com até 50 veículos nas cidades com mais eleitores, a CNE indicou em documento onde estabeleceu as regras do protocolo.

Em cidades com menos eleitores, o limite será de 100 pessoas e 20 veículos.

Este protocolo de "prevenção", cuja aplicação ficará a cargo dos governos locais, das Forças Armadas e da Polícia, define desde já as campanhas dos 16 candidatos presidenciais.

Dois deles contraíram covid-19 e estão em quarentena: Andrés Arauz, candidato do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017) pela coalizão União pela Esperança, e Gustavo Larrea, do movimento de centro-esquerda Democracia Sí.

Tanto os candidatos quanto os apoiadores devem cumprir obrigatoriamente as determinações de uso de máscara, distanciamento de dois metros entre as pessoas e uso de álcool gel. A entrega de itens de propaganda é proibida.

Os equatorianos votarão em 7 de fevereiro para eleger o novo presidente, que terá um mandato de quatro anos, e 137 membros para a assembleia.

Com 17,5 milhões de habitantes, o Equador registra mais de 206.000 infecções por covid-19 (1.179 por 100.000 habitantes) e quase 14.000 mortes, entre confirmadas e prováveis.

Para conter o avanço da pandemia durante as festas de Natal e Ano Novo, o presidente Lenín Moreno, cujo mandato terminará no dia 24 de maio, impôs na segunda-feira um estado de exceção que durará um mês e inclui toque de recolher e lei seca de seis horas por dia.

SP/yo/ap/mvv

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