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Em corrida com três largadas, Hamilton vence o GP da Toscana

Foram necessárias três largadas, mas o resultado final não foi muito diferente do que tem acontecido nesta temporada da Fórmula 1, com o inglês Lewis Hamilton vencendo o Grande Prêmio da Toscana, disputado circuito de Mugello e marcado por muitos acidentes

AFP
13/09/2020 às 14:35.
Atualizado em 25/03/2022 às 01:51

Foram necessárias três largadas, mas o resultado final não foi muito diferente do que tem acontecido nesta temporada da Fórmula 1, com o inglês Lewis Hamilton vencendo o Grande Prêmio da Toscana, disputado circuito de Mugello e marcado por muitos acidentes.

Na prova que celebrava o milésimo GP da Ferrari, os carros da equipe italiana ficaram mais uma vez longe da três primeiras posições, completadas pelo finlandês Valtteri Bottas, e o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, que subiu ao pódio pela primeira vez na carreira.

O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, chegou em quarto, seguido pelo mexicano Sergio Perez, da Racing Point, e o britânico Lando Norris, da McLaren.

Esta foi a sexta vez que Hamilton venceu em nove provas disputadas nesta temporada, elevando para 90 seu número de vitórias na categoria, marca que o deixa a apenas uma de igualar o recorde do alemão Michael Schumacher.

Ao subir ao pódio pela 69ª vez pilotando uma Mercedes, o atual campeão da categoria voltou a protestar contra o racismo e a violência policial contra os negros, ao vestir uma camisa com uma mensagem exigindo a prisão dos policiais que mataram a jovem Breonna Taylor, nos Estados Unidos, em março deste ano.

Com esta vitória na Itália, o hexacampeão mundial amplia sua vantagem na liderança do campeonato, chegando a 190 pontos, 65 a mais que o segundo colocado Bottas, que está à frente do holandês Max Verstappen (110 pontos), da Red Bull, que foi um dos muitos pilotos a abandonar a corrida deste domingo em Mugello por conta dos acidentes.

Mugello, circuito de propriedade da Ferrari e utilizado normalmente para provas de motovelocidade, foi incluído de urgência no calendário da F1 devido às alterações impostas este ano pela pandemia da covid-19.

E talvez por conta traçado mais adaptado às motos, foram registrados os incidentes que provocaram as duas relargadas.

O primeiro dos incidentes envolveu vários carros, incluindo o de Verstappen, que largou na terceira posição. O holandês, que perdeu potência na saída e acabou ficando para trás.

Pierre Gasly, 16º no grid, se viu em um "sanduíche" entre o Alfa Romeo de Kimi Raikkonen e o Haas de Romain Grosjean.

Esse incidente levou Verstappen e Gasly para fora da pista e ambos abandonaram a corrida.

Quase no mesmo momento, Vettel bateu na McLaren de Carlos Sainz Jr, que girou na pista.

Depois de oito voltas caóticas, com o safety car na pista, foi dada uma nova largada, na qual Bottas ultrapassou Hamilton.

Mas na nona volta, quando o safety car estava sendo retirado, o finlandês optou por não acelerar, causando um mal-entendido entre os outros pilotos, que foi acompanhado por outro acidente múltiplo e vários abandonos.

Após essa interrupção, uma segunda relargada foi feita, faltando 51 voltas para o final. E Hamilton imediatamente assumiu a liderança.

Na volta 43, quando a batalha parecia acirrada pelo pódio, a violenta saída da pista de Lance Stroll (Racing Point) causou nova bandeira vermelha.

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