As associações de domésticas e assistentes de idosos na Itália, quase meio milhão de trabalhadores, a maioria mulheres estrangeiras, protestaram nesta quinta-feira contra o plano de vacinação anticovid
As associações de domésticas e assistentes de idosos na Itália, quase meio milhão de trabalhadores, a maioria mulheres estrangeiras, protestaram nesta quinta-feira contra o plano de vacinação anticovid.
"Pelo bem de nossos entes queridos, temos que dar prioridade às 461.000 domésticas e assistentes de idosos no plano de vacinação que começará em poucos dias", pediu em um comunicado Lorenzo Gasparrini, secretário-geral da Associação Nacional de Famílias de Empregadores Domésticos, DOMINA.
Gasparrini pede "prioridade" para esta categoria, equiparável aos profissionais da saúde.
De acordo com dados da entidade, em 2019 a Itália tinha 407.000 assistentes de idosos, chamados de "badante", 11,5% a mais que em 2012.
A DOMINA, que elabora um Relatório Anual de Trabalho Doméstico, calcula que na Itália trabalham dois milhões de domésticas - 57,6% delas sem contrato oficial -, 52% como domésticas e 48% como assistentes de idosos.
A maioria, 88,7%, são mulheres, 70,3% são estrangeiras, com média de idade de 52 anos.
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