O exército ucraniano anunciou, nesta sexta-feira (12), que separatistas pró-Rússia mataram dois soldados no dia anterior, dia de uma visita do presidente Volodimir Zelenski na linha de frente no leste do país com embaixadores do G7
O exército ucraniano anunciou, nesta sexta-feira (12), que separatistas pró-Rússia mataram dois soldados no dia anterior, dia de uma visita do presidente Volodimir Zelenski na linha de frente no leste do país com embaixadores do G7.
É a primeira vez desde o início do ano que dois soldados de Kiev morrem no mesmo dia, quando a guerra no leste da Ucrânia já causou mais de 13.000 mortes desde seu início em 2014.
Um atirador matou um militar perto de Zaytseve, a cerca de 20 km da "capital" separatista de Donetsk, e outro morreu por disparos de metralhadoras na mesma área perto de Novomijaylivka, informou o exército.
"O número de ataques por parte dos rebeldes aumentou recentemente", disse Zelenski na quinta-feira, para quem essas "provocações" foram organizadas por "assassinos profissionais" enviados especialmente à linha de frente.
"Os separatistas querem fazer o cessar-fogo fracassar, mas não permitiremos", acrescentou o presidente na linha de frente.
Kiev acusa os separatistas e a Rússia, vista como seu patrocinador político e militar, de prejudicar a trégua que trouxe uma calma relativa desde sua entrada em vigor em julho.
Estados Unidos e os países europeus acusaram na quinta-feira Moscou de bloquear qualquer solução para esta guerra, na qual o Kremlin nega firmemente qualquer envolvimento.
"Pedimos à Rússia que retire suas forças da Ucrânia, que deixe de apoiar" os separatistas, disse o diplomata americano Rodney Hunter em uma vídeoconferência do Conselho de Segurança da ONU.
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