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Disney reabre parques dos EUA, apesar do avanço da COVID-19, sem controle no Brasil

A Disney reabriu neste sábado (11) dois de seus parques na Flórida, apesar da aceleração da pandemia neste estado e em várias regiões dos Estados Unidos, bem como no Brasil, onde os contágios passam de 1,8 milhão e as mortes superam as 71

AFP
11/07/2020 às 20:48.
Atualizado em 25/03/2022 às 22:50

A Disney reabriu neste sábado (11) dois de seus parques na Flórida, apesar da aceleração da pandemia neste estado e em várias regiões dos Estados Unidos, bem como no Brasil, onde os contágios passam de 1,8 milhão e as mortes superam as 71.000.

Enquanto isso, especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) preparam em Pequim uma missão para esclarecer a origem da crise sanitária que abala o mundo desde que o vírus surgiu na China, em dezembro do ano passado.

Até agora, a COVID-19 causou ao menos 561.551 mortes em todo o mundo, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais. Além disso, foram contabilizados mais de 12 milhões de contágios em 196 países ou territórios.

A reabertura dos parques Disney World, Magic Kingdom e Animal Kingdom ocorre após quatro meses de fechamento e depois que foram registrados na Flórida 10.383 novos casos em 24 horas, perto do pico alcançado em 4 de julho (11.458), e outras 95 mortes.

Os outros dois parques temáticos da gigante do entretenimento voltarão a receber visitantes a partir de quarta-feira.

As medidas de segurança incluem medição da temperatura na entrada, uso obrigatório de máscaras, dispensadores de álcool em gel e distanciamento de dois metros entre as pessoas nas atrações e nas lojas.

Mas as críticas têm se multiplicado nas redes sociais. No estado do sudeste, governado pelo republicano Ron DeSantis e um dos mais afetados pela pandemia nos últimos dias, o desconfinamento ocorreu em maio, antes de outros estados do país, contrariando as recomendações dos especialistas.

A recidiva se repete em outras regiões, como na Geórgia, onde a prefeita de Atlanta, Keisha Bottoms, ordenou na sexta-feira a volta para a fase 1 de confinamento, após ter reaberto as atividades na cidade.

Os Estados Unidos se mantêm de longe como o país mais afetado pela pandemia, com um total de contágios que supera os 3,18 milhões e mais de 134.000 óbitos.

Anthony Fauci, especialista assessor da Casa Branca na crise sanitária, reiterou as advertências de que o surto se agrava diante da falta de uma estratégia coerente.

Alvo de críticas pela gestão da pandemia, o presidente Donald Trump apareceu usando uma máscara em público pela primeira vez neste sábado, durante visita a veteranos feridos no hospital militar Walter Reed, nos arredores de Washington.

Um epidemiologista e um especialista em saúde animal da OMS se reunião nos próximos dias com autoridades chinesas e vão preparar o caminho para uma futura missão que visa a esclarecer, por exemplo, se o novo coronavírus infectou o homem a partir de um animal e se usou pelo caminho um animal intermediário.

A missão tentará completar o quebra-cabeça indispensável para saber o que aconteceu na cidade chinesa de Wuhan, onde o vírus surgiu, e como evitar uma nova pandemia, explicou esta semana a porta-voz da OMS, Margaret Harris.

A iniciativa foi elogiada pelos Estados Unidos, críticos da OMS pela gestão da pandemia, razão que alegou para decidir deixar a instituição.

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