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Déficit nos Estados do Golfo chegaria a US$ 490 bi em 2023

Estima-se que os Estados árabes do Golfo, ricos em combustíveis fósseis, acumularão pelo menos US$ 490 bilhões de déficit para 2023, devido aos baixos preços do petróleo e às consequências econômicas da crise de COVID-19 - informou a Standard & Poors nesta segunda-feira (20)

AFP
20/07/2020 às 12:15.
Atualizado em 25/03/2022 às 19:53

Estima-se que os Estados árabes do Golfo, ricos em combustíveis fósseis, acumularão pelo menos US$ 490 bilhões de déficit para 2023, devido aos baixos preços do petróleo e às consequências econômicas da crise de COVID-19 - informou a Standard & Poors nesta segunda-feira (20).

Para este ano, calcula-se que o déficit combinado das seis nações que compõem o Conselho de Cooperação para os Estados Árabes do Golfo (CCEAG) chegue a US$ 180 bilhões, de acordo com um relatório da agência de classificação.

A S&P fez suas estimativas com base em um preço médio do barril de petróleo de US$ 30 para este ano, prevendo que chegará aos US$ 55 em 2022.

As necessidades de financiamento dos membros do CCEAG (Barein, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) aumentaram significativamente este ano, disse a agência.

"Calculamos que a dívida total do CCEAG aumente em uma quantidade recorde de cerca de US$ 100 bilhões somente em 2020", acrescentou.

"De acordo com nossos cálculos macroeconômicos, os balanços do CCEAG continuariam se deteriorando até 2023", acumulando US$ 490 bilhões.

A pandemia de COVID-19 afetou a demanda mundial de petróleo, fazendo os preços do petróleo despencarem para um nível mínimo em duas décadas, apesar da recuperação parcial.

De acordo com a S&P, a Arábia Saudita, a economia árabe mais forte, representará 55% do déficit total do grupo, seguida pelo Kuwait, com 17%, e por Abu Dhabi, com 11%.

oh/sls/hc/age/mb/aa

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