Cerca de 10 mil funcionários da Delta Air Lines, 11% de sua força de trabalho, deixaram a empresa como parte de um programa de demissão voluntária, anunciou nesta quarta-feira a companhia aérea americana, seriamente afetada pela pandemia do novo coronavírus
Cerca de 10 mil funcionários da Delta Air Lines, 11% de sua força de trabalho, deixaram a empresa como parte de um programa de demissão voluntária, anunciou nesta quarta-feira a companhia aérea americana, seriamente afetada pela pandemia do novo coronavírus.
A Delta adotou várias medidas de economia nos últimos dias, incluindo licença não remunerada e programas de demissão voluntária.
De acordo com um documento enviado ao supervisor do mercado de ações, a SEC, 10 mil funcionários aceitaram deixar o emprego voluntariamente e já não fazem mais parte da empresa.
Mas a crise não para: "Peço a qualquer funcionário (...) que avalie se uma demissão voluntária temporária não é do seu interesse e de sua família neste momento. Lembre-se de que você continuará tendo acesso a benefícios como saúde e cobertura de viagens", escreveu o presidente da empresa, Ed Bastian.
O executivo não informou se há uma meta específica de redução da força de trabalho.
A Delta tinha 91 mil funcionários em 31 de dezembro, de acordo com seu relatório anual.
O presidente e os membros do conselho desistiram de sua remuneração pelos próximos seis meses, enquanto os salários dos principais executivos diminuirão de 25 a 50% até junho próximo.
Além disso, a Delta também decidiu suspender todas as compras de novas aeronaves, consolidar suas operações no centro de Atlanta e fechar todos os Delta Sky Clubs nos aeroportos.
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