INTERNACIONAL

Coronavírus varre a América Latina

O coronavírus continua seu avanço inexorável na América Latina, que se tornou o novo "epicentro" da pandemia, principalmente no Brasil, o segundo país com mais casos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos

AFP
23/05/2020 às 08:15.
Atualizado em 27/03/2022 às 22:53

O coronavírus continua seu avanço inexorável na América Latina, que se tornou o novo "epicentro" da pandemia, principalmente no Brasil, o segundo país com mais casos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Pela terceira vez em quatro dias, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou na sexta-feira (22) um balanço diário de mortes superior a 1.000.

O Brasil registra um total de 21.048 vítimas fatais, o que o coloca na sexta posição no mundo. Com um total de 330.890 contaminações, incluindo 20.803 nas últimas 24 horas, substituiu a Rússia (326.488 casos) na 2ª posição em termos de número de casos identificados.

A América do Sul é "um novo epicentro" da pandemia de coronavírus, informou na sexta a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Vimos o número de casos aumentando em muitos países da América do Sul (...), mas claramente o mais afetado nesse estágio é o Brasil", disse Michael Ryan, responsável das situações de emergência da OMS.

O Peru, que foi o primeiro país latino-americano a impor restrições, também luta para conter a propagação do vírus, que continua a se espalhar, principalmente nos mercados e bancos que permaneceram abertos, com um sistema de saúde frágil, economia informal e pobreza endêmica.

O presidente peruano Martin Vizcarra estendeu na sexta-feira até 30 de junho o confinamento em vigor desde 16 de março e o "isolamento social obrigatório".

O país contabiliza mais de 3.100 mortes e mais de 110.000 casos desde 6 de março.

Com números provavelmente subestimados, a pandemia afetou oficialmente mais de 5,1 milhões de pessoas em todo o mundo. E matou pelo menos 335.538 desde sua aparição em dezembro na China, de acordo com um balanço da AFP estabelecido de fontes oficiais na sexta-feira.

País com mais casos, os Estados Unidos (1,6 milhão), também é o que contabiliza mais vítimas fatais, 95.921, incluindo 1.260 nas últimas 24 horas.

Para homenagear as vítimas, as bandeiras ficarão a meio mastro até domingo.

Apesar desses números, os 50 estados americanos iniciaram um desconfinamento parcial e progressivo, mantendo algumas restrições a respeito das aglomerações.

Os bares reabriram no Texas, sujeitos a uma limitação de um quarto de sua capacidade.

Donald Trump, muito popular entre os cristãos evangélicos, defendeu fortemente a reabertura imediata dos locais de culto no país.

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