INTERNACIONAL

Coronavírus mata mais de dois milhões de pessoas no mundo

O número total de mortos por covid-19 em todo o mundo superou os dois milhões nesta sexta-feira (15), e a OMS alertou para a situação catastrófica no Brasil, enquanto o laboratório da Pfizer anunciava atrasos na entrega das vacinas

AFP
15/01/2021 às 19:11.
Atualizado em 23/03/2022 às 22:18

O número total de mortos por covid-19 em todo o mundo superou os dois milhões nesta sexta-feira (15), e a OMS alertou para a situação catastrófica no Brasil, enquanto o laboratório da Pfizer anunciava atrasos na entrega das vacinas.

A situação no estado do Amazonas é pior do que durante a primeira onda da pandemia, e pode causar a colapso do sistema de saúde, alertou a Organização Mundial de Saúde.

"Se as coisas continuarem assim, certamente veremos uma onda que será pior do que a onda catastrófica de abril e maio", alertou o diretor de emergência da organização, Michael Ryan.

Falta oxigênio, luvas e a equipe médica está adoecendo. Quando esses trabalhadores e funcionários começam a ficar gravemente doentes, "todo o seu sistema [de saúde] começa a implodir", disse Ryan.

E as infecções na América do Sul, também em ascensão, não podem ser explicadas exclusivamente pelas novas variantes do coronavírus.

"Também foi tudo o que não fizemos que provocou" esta nova onda, criticou o especialista, que pediu para não baixar a guarda com as restrições.

Das 2.000.066 mortes desde que o vírus foi descoberto na China, em dezembro de 2019, a Europa, com 650.560 mortes, é a região mais afetada, à frente da América Latina/Caribe (542.410) e dos Estados Unidos/Canadá (407.090), segundo um balanço da AFP.

A Europa ultrapassou 30 milhões de infecções nesta sexta-feira e, entre os países que registaram aumentos preocupantes nos últimos sete dias, destaca-se a Espanha, onde as infecções aumentaram 168% e adicionaram mais de 193 mil novos casos. Em seguida vem Portugal e Bélgica.

A situação também é grave na Alemanha, que ultrapassou os dois milhões de infectados nesta sexta-feira. O país somou mais 22.368 casos e 1.113 mortes nas últimas 24 horas e o número de óbitos está próximo de 45.000.

O país enfrenta, portanto, situações mais graves do que na primeira onda. "As câmaras frias funerárias estão lotadas. Estamos em um estado de desastre", explicou Jörg Schaldach, diretor de um crematório na região da Saxônia.

A França atrasou o toque de recolher em duas horas a partir das 18h de sábado.

Portugal iniciou um novo confinamento generalizado nesta sexta-feira, embora com escolas abertas.

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