O Conselho de Segurança da ONU se reuniu com urgência nesta terça-feira (2) a portas fechadas para abordar o golpe de Estado militar em Mianmar e adotar, se a China aceitar, uma declaração comum para exigir o retorno dos civis ao poder
O Conselho de Segurança da ONU se reuniu com urgência nesta terça-feira (2) a portas fechadas para abordar o golpe de Estado militar em Mianmar e adotar, se a China aceitar, uma declaração comum para exigir o retorno dos civis ao poder.
A reunião, impulsionada pelo Reino Unido, começou às 10h00 (12h00 em Brasília) e pode durar cerca de duas horas.
Os 15 membros do Conselho, que se comunicam por vídeoconferência devido à pandemia de coronavírus, vão assistir primero a um relatório sobre a situação por parte da enviada da ONU para Mianmar, a suíça Christine Schraner Burgener.
A adoção de um projeto de declaração redigido por Londres e negociado desde segunda-feira, segundo diplomatas, depende de um acordo com Pequim, principal apoio de Mianmar e membro do Conselho com direito a veto.
O texto recebido pela AFP, que não menciona nenhuma sanção, expressa a "profunda preocupação" gerada pela situação em Mianmar, condena "o golpe de Estado militar" e exige a "libertação imediata" das pessoas detidas ilegalmente no país.
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