Quatro pessoas foram detidas em Jerusalém após novos confrontos entre as forças de segurança e judeus ultraortodoxos que se opõem às medidas contra o coronavírus, disse a polícia nesta quarta-feira (10)
Quatro pessoas foram detidas em Jerusalém após novos confrontos entre as forças de segurança e judeus ultraortodoxos que se opõem às medidas contra o coronavírus, disse a polícia nesta quarta-feira (10).
No domingo passado, Israel começou a saída gradual de seu terceiro confinamento, instaurado em dezembro.
Mas as cidades onde vivem os ultraortodoxos fazem parte dos chamados setores "vermelhos", onde as restrições sanitárias são levantadas mais lentamente.
Os ultraortodoxos rejeitam as medidas e protagonizaram confrontos violentos com as forças de segurança.
No final de janeiro, um ônibus foi incendiado e seu motorista ficou ferido em Bnei Brak, perto de Tel Aviv.
Na noite de terça-feira centenas de pessoas voltaram a se reunir em um bairro ultraortodoxo de Jerusalém, a grande maioria violando a obrigação de usar máscara.
"Pare o assédio contra a religião na Terra Santa", dizia um cartaz.
Os manifestantes incendiaram latas de lixo e alguns participantes "lançaram pedras e objetos contra a polícia", informou a polícia em um comunicado.
Quatro pessoas foram detidas e depois libertadas, acrescentou o comunicado.
Para muitos israelenses, os judeus ultraortodoxos (haredis), 12% da população do país, são em grande parte responsáveis pela circulação do vírus no país.
Israel, um país de nove milhões de habitantes, que está realizando uma ampla campanha de vacinação, registrou oficialmente 706.400 casos de covid-19 e mais de 5.200 mortes.
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