Autorizadas, quase lá, ou em desenvolvimento, confira o panorama das vacinas contra a covid-19 no mundo, depois que as autoridades europeias deram sinal verde para o imunizante da Johnson & Johnson
Autorizadas, quase lá, ou em desenvolvimento, confira o panorama das vacinas contra a covid-19 no mundo, depois que as autoridades europeias deram sinal verde para o imunizante da Johnson & Johnson.
Pfizer/BioNTech: autorizada em União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e em vários outros países. Desenvolvida pela gigante americana Pfizer e o laboratório alemão BioNTech, se baseia na tecnologia de RNA mensageiro e apresenta taxa muito elevada de eficácia (95% nos testes). É vendida com o nome comercial Comirnaty.
Um estudo realizado em Israel e publicado nesta quinta-feira por seus fabricantes demonstrou que na vida real sua eficácia é, inclusive, de 97% nos casos sintomáticos e nos mais graves.
Moderna: outra vacina de RNA mensageiro, tem características muito similares às da anterior, com 94,1% de eficácia. Esta vacina americana está autorizada para uso na UE, nos Estados Unidos, no Reino Unido (onde ainda não está disponível) e em alguns outros países, como Israel e Singapura.
AstraZeneca/Oxford: projetada pela universidade inglesa de Oxford e pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca, esta vacina utiliza uma tecnologia diferente, denominada de "vetor viral". É permitida na UE, no Reino Unido e em alguns países como Índia, Argentina e Coreia do Sul. No Brasil o imunizante é autorizado para uso emergencial.
É 60% eficaz, segundo a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), e também é mais barata e mais fácil de conservar do que as anteriores. No entanto, tem sido alvo de polêmicas, que alimentam a desconfiança.
Nesta quinta-feira, Dinamarca, Noruega e Islândia suspenderam seu uso para investigar um possível vínculo com casos de trombose. A EMA destacou, no entanto, que pode continuar sendo usada, já que por enquanto os benefícios superam os riscos.
Johnson & Johnson: esta vacina americana tornou-se nesta quinta-feira a quarta aprovada na UE. Fabricada pela filial Janssen-Cilag, tem uma eficácia de 66% em geral e de 85% entre os casos graves, segundo o fabricante. Diferentemente das demais, requer apenas uma e não duas doses. Já foi autorizada em Estados Unidos, Canadá e África do Sul, o primeiro país a administrá-la.
Sputnik V: desenvolvida pela Rússia, esta vacina de vetor viral é eficaz em 91,6%. Além da Rússia, está homologada em 48 países (Venezuela, Irã, Coreia do Sul, Argentina e Argélia, entre outros). A EMA examina atualmente uma possível autorização.