INTERNACIONAL

Condenação de ativista saudita defensora dos direitos das mulheres é mantida

A ativista saudita Loujain Al-Hathloul, em liberdade provisória, perdeu nesta quarta-feira (10) um recurso contra sua condenação à prisão e contra uma série de proibições como viajar durante cinco anos para fora do país, anunciou sua família

AFP
10/03/2021 às 14:44.
Atualizado em 22/03/2022 às 09:22

A ativista saudita Loujain Al-Hathloul, em liberdade provisória, perdeu nesta quarta-feira (10) um recurso contra sua condenação à prisão e contra uma série de proibições como viajar durante cinco anos para fora do país, anunciou sua família.

Al-Hathloul, conhecida por uma campanha contra a proibição de dirigir para as mulheres sauditas, foi detida em maio de 2018 junto com outras ativistas, semanas antes dessa medida ser levantada.

No final de dezembro, um tribunal a condenou a cinco anos e oito meses de prisão, em virtude de uma lei "anti-terrorista", com suspensão de parte da pena, o que permitiu que saísse da prisão em fevereiro.

Al-Hathloul ficou em liberdade condicional e está proibida de slir deste reino do Golfo durante cinco anos.

Até o momento, as autoridades sauditas não comentaram oficialmente a detenção, o julgamento ou a libertação da jovem.

A família de Al-Hathloul alega que a ativista sofreu torturas e assédio sexual durante sua prisão, afirmações rejeitadas por um tribunal saudita.

Algumas das ativistas detidas junto com ela continuam presas.

rs-ac/dv/tjc/mb/aa

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