Uma pequena cidade do sul da Suécia estava "chocada" nesta quinta-feira (4) após o ataque com arma branca supostamente realizado por um afegão de 22 anos que feriu 7 pessoas no dia anterior, 5 delas gravemente
Uma pequena cidade do sul da Suécia estava "chocada" nesta quinta-feira (4) após o ataque com arma branca supostamente realizado por um afegão de 22 anos que feriu 7 pessoas no dia anterior, 5 delas gravemente.
O suspeito, detido na quarta-feira depois que a polícia atirou em uma de suas pernas, foi interrogado no hospital, na condição de suspeito, segundo o promotor Rullman.
Até o momento, a investigação se limita a acusações de "tentativa de homicídio", sem um componente terrorista, afirmou a Justiça sueca.
A divisão anti-terrorista da Promotoria "não considerou necessário levar a investigação nesta fase", disse Rullman.
"É cedo demais para confirmar ou descartar motivos" para o processo, acrescentou o promotor. "A prioridade é investigar o ocorrido".
"O motivo é um aspecto importante da investigação, já que poderia afetar a possível acusação", disse a chefe da polícia regional Malena Grann em coletiva de imprensa, acrescentando que o agressor parece ter agido sozinho.
"Somos uma cidade em estado de choque. Pelo que nos chega de fora, percebemos que mesmo para além da cidade todo o país está abalado", disse Henrik Tvarnö, prefeito desta cidade de apenas 13.000 habitantes.
"Há muitas perguntas ainda sem resposta: o que aconteceu? O que está acontecendo? O que está por trás de tudo isso? É um pesadelo", acrescentou.
Jornalistas da AFP observaram que alguns policiais patrulhavam nesta quinta-feira o local onde ocorreu o ataque.
"É uma cidade pequena e nunca vivemos isso, acho muito chocante que nós nunca sabemos o que pode acontecer", comentou Ulrika Lovfors, funcionária municipal de 54 anos.
Restam muitas dúvidas, entre elas os motivos do suspeito. Segundo a imprensa local, ele é um afegão, de 22 anos, que chegou à Suécia em 2018.
A polícia realizou uma busca na casa do jovem na quarta-feira.
O suspeito era um morador da área e no passado foi acusado de "crimes menores", como o consumo de cannabis, segundo informações da imprensa local.
"Não devemos permitir que o medo e o pavor façam parte da nossa vida cotidiana", afirmou o primeiro-ministro Stefan Löfven em coletiva de imprensa. "Qualquer ataque contra pessoas inocentes enfrentará todas as forças da Suécia", destacou.