INTERNACIONAL

Comoção e ajuda externa ao Líbano após explosões

Muitos países começaram a enviar, nesta quarta-feira (5), ajuda ao Líbano, onde duas explosões gigantescas atingiram Beirute na terça, causando mais de 100 mortes e 4

AFP
05/08/2020 às 12:04.
Atualizado em 25/03/2022 às 17:40

Muitos países começaram a enviar, nesta quarta-feira (5), ajuda ao Líbano, onde duas explosões gigantescas atingiram Beirute na terça, causando mais de 100 mortes e 4.000 feridos.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, emitiu um "apelo urgente a todos os amigos e países irmãos".

A França, antiga potência mandatária, enviará nesta quarta ajuda em dois aviões militares, segundo o palácio do Eliseu. O presidente Emmanuel Macron anunciou no Twitter o envio de um destacamento de defesa civil e "várias toneladas de equipamento médico".

Países do Golfo, alguns dos quais mantêm relações diplomáticas e econômicas estreitas com o Líbano, ofereceram ajuda rapidamente.

O Kuwait anunciou a chegada de um avião com "assistência médica".

O emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad Al Thani, telefonou ao presidente libanês Michel Aoun para oferecer suas condolências, segundo a agência oficial de notícias QNA, acrescentando que enviarão hospitais de campanha para o Líbano.

O príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed Bin Zayed, tuitou a "solidariedade" dos Emirados Árabes Unidos e a famosa torre Burj Khalifa em Dubai, a mais alta do mundo, foi iluminada com as cores da bandeira libanesa.

A Arábia Saudita afirmou que estava acompanhando a situação com "grande preocupação" e ofereceu suas condolências às vítimas.

O Irã, grande rival de Riade e muito influente no Líbano, ofereceu "assistência médica", afirmou seu presidente Hassan Rohani em comunicado.

Israel propôs "ajuda humanitária e médica" ao Líbano, um vizinho com o qual tecnicamente está em estado de guerra.

Por sua parte, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu "ajuda humanitária em todas as áreas, especialmente no campo da saúde".

O rei da Jordânia, Abdullah II, ordenou nesta quarta-feira a preparação de um hospital militar de campo para enviar ao Líbano.

O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, dirigiu suas "condolências" aos libaneses e as famosas pirâmides de Gizé se iluminaram com as cores do país.

A ONU expressou suas "condolências" e propôs "apoio ativo", além de desejar uma "rápida recuperação aos feridos", incluindo o pessoal das Nações Unidas.

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