Muitos países começaram a enviar, nesta quarta-feira (5), ajuda ao Líbano, onde duas explosões gigantescas atingiram Beirute na terça, causando mais de 100 mortes e 4.000 feridos.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, emitiu um "apelo urgente a todos os amigos e países irmãos".
A França, antiga potência mandatária, enviará nesta quarta ajuda em dois aviões militares, segundo o palácio do Eliseu. O presidente Emmanuel Macron anunciou no Twitter o envio de um destacamento de defesa civil e "várias toneladas de equipamento médico".
Países do Golfo, alguns dos quais mantêm relações diplomáticas e econômicas estreitas com o Líbano, ofereceram ajuda rapidamente.
O Kuwait anunciou a chegada de um avião com "assistência médica".
O emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad Al Thani, telefonou ao presidente libanês Michel Aoun para oferecer suas condolências, segundo a agência oficial de notícias QNA, acrescentando que enviarão hospitais de campanha para o Líbano.
O príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed Bin Zayed, tuitou a "solidariedade" dos Emirados Árabes Unidos e a famosa torre Burj Khalifa em Dubai, a mais alta do mundo, foi iluminada com as cores da bandeira libanesa.
A Arábia Saudita afirmou que estava acompanhando a situação com "grande preocupação" e ofereceu suas condolências às vítimas.
O Irã, grande rival de Riade e muito influente no Líbano, ofereceu "assistência médica", afirmou seu presidente Hassan Rohani em comunicado.
Israel propôs "ajuda humanitária e médica" ao Líbano, um vizinho com o qual tecnicamente está em estado de guerra.
Por sua parte, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu "ajuda humanitária em todas as áreas, especialmente no campo da saúde".
O rei da Jordânia, Abdullah II, ordenou nesta quarta-feira a preparação de um hospital militar de campo para enviar ao Líbano.
O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, dirigiu suas "condolências" aos libaneses e as famosas pirâmides de Gizé se iluminaram com as cores do país.
A ONU expressou suas "condolências" e propôs "apoio ativo", além de desejar uma "rápida recuperação aos feridos", incluindo o pessoal das Nações Unidas.