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Comemoração do 25 de Maio, Dia da Indústria

No Dia da Indústria, Fabio Vitti e Homero Scarso descrevem a importância corporativa da Regional

José Ricardo Ferreira
25/05/2023 às 06:57.
Atualizado em 25/05/2023 às 06:57

Homero e Fabio esta semana na Regional do Ciesp, em Piracicaba (Divulgação)

O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) é a maior entidade representativa do setor industrial da América Latina e atua como a voz em defesa da indústria paulista. Por isso, a data de hoje, que é o Dia da Indústria, é muito importante para o Ciesp.

Fabio Vitti, diretor titular e Homero Scarso, gerente regional do Ciesp Piracicaba frisam a importância da competitividade industrial de Piracicaba e região.

O Ciesp tem como objetivo fortalecer a atividade industrial como meio de desenvolvimento sustentável, a fim de defender os interesses da indústria e atender às necessidades, além de incentivar o relacionamento e gerar oportunidades de negócios.

São 42 diretorias regionais, municipais e distritais e influência em decisões importantes para a indústria. Também estimula a discussão e reivindica melhores condições para o setor produtivo e para o desenvolvimento do país, representando aproximadamente 8.000 associados.

A Regional do Ciesp instalada em Piracicaba desde 1968 abrange ainda as cidades de Águas de São Pedro, Charqueada, Laranjal Paulista, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Maria da Serra e São Pedro.
Atua em inúmeras frentes: emprego, desenvolvimento industrial e comercial, ciência, tecnologia e inovação, Funseg, Comdema, Comitê das Bacias dos Rios PCJ, Fumep, Pira 21, Apla, Parque Tecnológico, entre outros.

O Ciesp ainda oferece aos associados: ação jurídica coletiva (liminares); emissão de certificados de origem (exportação); emissão de certificação digital; rodada de negócios; descontos em cursos, seminários e palestras; Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem; Painel Inteligência de Mercado, Destaque Industrial, entre outros.

As exportações no quadrimestre (janeiro a abril) de 2023, comparado ao mesmo período de 2022, tiveram um crescimento de 22,6%, passando dos US$ 865,1 milhões no ano passado para US$ 1.060,6 bilhão este ano. Já as importações somaram US$ 951,7 milhões, o que significa uma queda de 4,4% frente ao mesmo período do ano passado, que foi de US$ 995,8 milhões.

A diferença entre exportações de US$ 1.060,6 bilhão menos importações de US$ 951,7 milhões, resultou num saldo positivo de US$ 108,9 milhões no período, segundo o Comexstat Derex.
Com relação às contratações e desligamentos (janeiro a março de 2023), somente de Piracicaba, houve um saldo positivo de 2.527 postos, comparado ao mesmo período de 2022, onde o resultado foi de 2.324 (+203 postos) nos setores de agropecuária, indústria, construção, comércio, serviços. Os dados são do Novo CAGED (mte.gov.br) e Semdettur.

Segundo o Ciesp, mais de 40 mil micros, pequenas e médias indústrias de todo o estado de São Paulo, inclusive da região de Piracicaba, devem participar nos próximos quatro anos do programa Jornada de Transformação Digital idelizada pelo Ciesp, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o Senai e o Sebrae. Com isso, estima-se aumentar em até 50% o faturamento das empresas.
O programa foca o apoio às indústrias com faturamento de até R$ 8 milhões por ano. Fatores como a crise econômica mundial, a pandemia de Covid-19 e a guerra Rússia/Ucrânia tiveram um peso negativo para muitas empresas que precisam dar “uma virada” nessa conjuntura.

Inúmeras empresas não têm recursos financeiros e mão-de-obra especializada para promover melhorias necessárias ao processo produtivo, como a adoção de sensores, de inteligência artificial (IA), de automação e de robotização, por exemplo. Além de promover um diagnóstico e propor soluções individuais e sob medida, a jornada também fará uma revisão do modelo de negócios para identificar vocações e tendências.

A região de Piracicaba deve entrar na agenda do Road show nos próximos meses. Antes mesmo do lançamento do programa na região, mais de 200 estabelecimentos se inscreveram, a maioria do ramo de metalmecânica, indústria química e de alimentos.

A indústria, frisam Fabio e Homero, reivindicam em nível nacional uma menor carga tributária, segurança jurídica, disponibilidades de créditos com custos mais acessíveis para micros, pequenas, médias e grandes indústrias, aumento no prazo de recolhimentos para impostos, uma menor taxa de juros, entre outros.

Quanto ao futuro, buscar sempre que possível um investimento contínuo, por meio de inovação, automação, modernização e integração dos processos industriais e fabris, procurando sempre diminuir os custos; olho na concorrência, se adequar aos novos “modelos digitais”, ESG (boas práticas) e contar sempre com pessoas engajadas e comprometidas que é fator determinante nas mudanças e transformações necessárias para continuidade e sobrevivência, que é tônica da nova indústria 4.0.

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