INTERNACIONAL

Com mais de 30 milhões de casos de covid-19 no mundo, governos adotam novas medidas

O mundo registrou mais de 30 milhões de casos de coronavírus, que se espalham pela Europa com uma taxa de transmissão "alarmante" e, por isso, países como Espanha e Reino Unido se preparam para anunciar novas medidas sanitárias a partir desta sexta-feira (18)

AFP
21/09/2020 às 18:40.
Atualizado em 24/03/2022 às 13:03

O mundo registrou mais de 30 milhões de casos de coronavírus, que se espalham pela Europa com uma taxa de transmissão "alarmante" e, por isso, países como Espanha e Reino Unido se preparam para anunciar novas medidas sanitárias a partir desta sexta-feira (18).

A partir de hoje, e por três semanas, Israel ficará submetida a um novo confinamento geral. Uma mudança que levou cerca de 400 pessoas às ruas de Tel Aviv na noite de quinta-feira, descontentes com a decisão anunciada na semana passada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

"Quando Netanyahu anunciou o reconfinamento, pensei em me matar!", disse Yael, uma manifestante.

"A economia cai, as pessoas perdem seus empregos, ficam deprimidas. E para quê? De jeito nenhum", criticou.

Neste país, de nove milhões de habitantes, foram confirmadas 1.163 mortes por coronavírus. É também o país com o maior índice de infecções nas últimas duas semanas.

No mundo todo, foram registrados mais de 30 milhões de casos de covid-19, incluindo mais de 943.000 mortes, conforme balanço feito pela AFP na quinta-feira, com base em fontes oficiais.

Com 197.589 mortes, os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, à frente do Brasil (134.935 mortes) e da Índia (83.198 mortes). Esses três países agrupam metade dos pacientes contabilizados no mundo.

Na Europa, onde o número de novos casos é superior aos registrados em março e abril, o nível de transmissão foi considerado "alarmante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e levou autoridades de vários países a proporem medidas mais rigorosas.

"A única maneira de garantir que o país possa aproveitar o Natal é ser duro agora", disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em uma entrevista ao jornal "The Sun".

A partir desta sexta, em várias áreas do nordeste da Inglaterra, onde vivem quase dois milhões de pessoas, estará proibido o encontro entre pessoas de lares diferentes, os pubs não poderão servir no bar - apenas à mesa -, e todos os locais de entretenimento terão de permanecer fechados entre 22h e 17h.

Além disso, na Inglaterra, reuniões de mais de seis pessoas, incluindo crianças, estão proibidas.

Novas infecções explodiram no Reino Unido, o país com o maior número de mortes na Europa (quase 41.700). Os casos diários passam de 3.000 há vários dias.

Na Espanha, outro país duramente atingido com mais de 30.400 mortes, as autoridades da região de Madri reconheceram que se viram sobrecarregadas pelo ressurgimento galopante da pandemia.

Nas últimas semanas, a região, de 6,6 milhões de habitantes, concentra um terço dos novos casos e novos óbitos registrados no país.

"É preciso fazer o que for preciso para controlar a situação em Madri", disse o ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, na quinta-feira (17).

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