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Cinco fatos para saber sobre a OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS), a agência de saúde das Nações Unidas, tem a missão de promover a saúde e coordenar situações de emergência, mas conta com poderes e financiamento limitados

AFP
18/05/2020 às 10:15.
Atualizado em 29/03/2022 às 23:24

A Organização Mundial da Saúde (OMS), a agência de saúde das Nações Unidas, tem a missão de promover a saúde e coordenar situações de emergência, mas conta com poderes e financiamento limitados.

A OMS, que tem sede em Genebra, é uma organização multilateral fundada em 1948 pela ONU.

Sua criação coincide com o grandioso desenvolvimento dos antibióticos modernos e das vacinas, que mudaram a vida de milhões de pessoas. Conta com 194 Estados-membros e desde 2017 é liderada pelo ex-ministro de Relações Exteriores da Etiópia, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A OMS realiza diversas campanhas de saúde pública - maternidade, higiene, vacinação, treinamento, acesso à água, prevenção de doenças -, promove o desenvolvimento dos sistemas de saúde e uma cobertura da saúde universal, intervém no território, aconselha os Estados sobre suas políticas de saúde e coordena a resposta em caso de epidemias.

A OMS é financiada por seus Estados-membros, que contribuem em função de sua riqueza, além de contribuições voluntárias, mas também, e cada vez mais, por doações de particulares e fundações privadas. A OMS busca financiamento sem parar. Seu orçamento, bianual, foi de US$ 5.620 milhões (5.100 milhões de euros) para 2018 e 2019.

O presidente americano, Donald Trump, que acusa a OMS de agir em benefício da China, anunciou em meados de abril a suspensão do financiamento dos Estados Unidos, principal doador da agência.

Após uma campanha de vacinação massiva, a OMS declarou há 40 anos, em maio de 1980, que "todos os povos" estavam "livres da varíola", uma doença infecciosa de origem viral que afeta principalmente as crianças.

Além disso, algumas doenças tropicais estão sendo eliminadas graças a programas de pesquisa.

A poliomelite e a malária desapareceram do continente europeu no início dos anos 2000.

Em dezembro de 2003, a OMS lançou com a UNAIDS um ambicioso programa para fornecer medicamentos anti-HIV para milhões de pessoas no terceiro mundo, principalmente na África.

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