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Cinco coisas pouco conhecidas sobre Philip de Edimburgo

O príncipe Philip, duque de Edimburgo, que passou mais de 70 anos junto à rainha Elizabeth II da Inglaterra, era conhecido principalmente por não morder língua, mas também era um fã da pintura e das corridas de carruagem de cavalos

AFP
09/04/2021 às 10:44.
Atualizado em 22/03/2022 às 00:44

O príncipe Philip, duque de Edimburgo, que passou mais de 70 anos junto à rainha Elizabeth II da Inglaterra, era conhecido principalmente por não morder língua, mas também era um fã da pintura e das corridas de carruagem de cavalos.

A seguir, cinco coisas pouco conhecidas sobre o príncipe consorte, que morreu nesta sexta-feira (9) aos 99 anos.

Philip teve que fazer vários sacrifícios para poder se casar em 1947 com a então princesa Elizabeth.

Ele renunciou ao seu título de príncipe da Grécia e Dinamarca para tomar a nacionalidade britânica e se transformar no duque de Edimburgo pouco antes de seu casamento, e em príncipe do Reino Unido em 1957.

Era de religião ortodoxa, mas aceitou abandoná-la para tornar-se anglicano e, para agradar sua companheira, parou de fumar.

Após a morte do rei George VI que levou sua jovem esposa ao trono em 1952, Philip teve que renunciar à sua promissora carreira como oficial da Royal Navy.

Ele teve que aceitar que a família real - portanto, os filhos do casal - não usasse seu sobrenome e sim o de sua esposa. Embora também desejasse ser visto como monarca, teve que se resignar a um eterno papel secundário, atrás de uma das mulheres mais famosas do mundo.

Elizabeth II sempre o descreveu como sua "rocha" e seu "apoio", mas a família Windsor estava longe da satisfação quando a jovem princesa anunciou que queria se casar com ele.

Segundo o diplomata e escritor Sir Harold Nicolson, o rei George VI e sua esposa o achavam "grosseiro, mal educado e sem modos" e consideravam "que seria provavelmente infiel". Tentaram apresentar outros candidatos à filha, mais de acordo com o perfil que deseajavam.

Nesse período após a Segunda Guerra Mundial, a aristocracia britânica sentia-se incomodada com os familiares alemães do príncipe. Suas quatro irmãs mais velhas, casadas com príncipes alemães próximos ao Reich, não foram convidadas ao seu casamento com Elizabeth.

O apelido carinhoso com o qual o príncipe se dirigia à sua esposa se tornou público em 2006 com o filme "The Queen" de Stephen Frears no qual, quando deita-se na cama, o príncipe diz a ela "mova-se, repolho".

"Perguntei nos círculos reais e me disseram de boa fonte que é assim que o duque às vezes chama a rainha", explicou o roteirista do filme, Peter Morgan, ao jornal The Times.

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