A China, segundo maior fabricante de armas do mundo, vai aderir ao Tratado sobre Comércio de Armas (TCA), uma decisão que "reforçará a paz" no planeta, anunciou o governo de Pequim
A China, segundo maior fabricante de armas do mundo, vai aderir ao Tratado sobre Comércio de Armas (TCA), uma decisão que "reforçará a paz" no planeta, anunciou o governo de Pequim.
O tratado, adotado em 2013 pela ONU e que entrou em vigor no ano seguinte, prevê que cada país signatário avalie antes de qualquer transação se as armas vendidas podem ser utilizadas para evitar um embargo internacional, ser desviadas em benefício de criminosos ou se violam os direitos humanos.
A adesão da China ao tratado, aprovada no sábado pelo principal órgão legislativo do país, é uma medida importante "para apoiar o multilateralismo", afirmou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian.
Os Estados Unidos, principais vendedores de armas do planeta, assinaram o tratado durante a presidência de Barack Obama, mas o Congresso nunca ratificou o texto.
No ano passado, o presidente americano Donald Trump rejeitou o tratado e voltou a demonstrar sua desconfiança a respeito dos tratados internacionais.
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