O exército chinês está trabalhando para, em uma década, duplicar suas atuais 200 ogivas nucleares e poder lançá-las em mísseis balísticos da terra, mar e água, alertou o Pentágono em um relatório publicado nesta terça-feira (1)
O exército chinês está trabalhando para, em uma década, duplicar suas atuais 200 ogivas nucleares e poder lançá-las em mísseis balísticos da terra, mar e água, alertou o Pentágono em um relatório publicado nesta terça-feira (1).
Se China alcançar o seu objetivo, alerta o documento, "trará sérias implicações para os interesses nacionais dos Estados Unidos e da segurança da ordem internacional", afirma o relatório.
Apesar de querer estar na mesma altura tecnológica que os Estados Unidos, o Exército Popular de Libertação também está focado em realizar operações com o objetivo de dissuadir ou derrotar qualquer esforço norte-americano de intervir em nome de Taiwan, segundo o levantamento.
O Pentágono ressaltou que as forças-militares chineses já igualaram ou superaram as norte-americanas em várias áreas, como na construção de navios, nos sistemas de defesa aérea e nos mísseis balísticos e de cruzeiro.
No relatório anual foi calculado que o gigante asiático tem atualmente 200 ogivas nucleares, menos que as 300 estimadas por analistas independentes.
O Departamento de Defesa espera que esse número seja duplicado em 10 anos. A China já pode lançar cargas nucleares por meio de mísseis balísticos partindo da terra e do mar, e está desenvolvendo uma tecnologia para realizar lançamentos também do ar, indicou.
"É provável que Pequim busque desenvolver um exército para meados do século que seja igual, ou em alguns casos superior, ao exército norte-americano ou qualquer outra grande potência que a República Popular da China considere uma ameaça".
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