A China, acusada pela Alemanha de tentar influenciar altos funcionários de seu governo para que elogiem sua gestão da pandemia de COVID-19, negou nesta segunda-feira estar buscando uma "guerra de propaganda"
A China, acusada pela Alemanha de tentar influenciar altos funcionários de seu governo para que elogiem sua gestão da pandemia de COVID-19, negou nesta segunda-feira estar buscando uma "guerra de propaganda".
O jornal alemão Die Welt informou no domingo que altos funcionários de ministérios receberam mensagens para que que se "manifestassem positivamente sobre a gestão chinesa do coronavírus".
O jornal usa como base um documento confidencial do ministério alemão das Relações Exteriores, que não confirmou nem desmentiu a informação.
Procurado pela AFP, o ministério chinês das Relações Exteriores respondeu que o país está decidido a "reforçar a cooperação internacional contra a epidemia".
"Nosso objetivo é proteger a vida e a saúde de nossa população e preservar a saúde e segurança pública global, não obter a apreciação dos outros", afirmou o ministério em um comunicado.
"Não precisamos de elogios nem temos a intenção de começar uma guerra de propaganda", afirmou o ministério.
A China, onde o coronavírus foi detectado em dezembro, tem a epidemia sob controle.
De acordo com o balanço oficial, o novo coronavírus contaminou 82.160 pessoas e provocou 3.341 mortes.
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