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Chile tem mais de 2.000 inscritos para elaborar a nova Constituição

Mais de 2.000 candidatos se inscreveram oficialmente nesta segunda-feira (11) para se apresentarem como constituintes da redação de uma nova Carta Magna no Chile, processo que abre um ano eleitoral repleto de comparecimentos às urnas e que se encerra com a eleição presidencial

AFP
11/01/2021 às 16:44.
Atualizado em 23/03/2022 às 22:50

Mais de 2.000 candidatos se inscreveram oficialmente nesta segunda-feira (11) para se apresentarem como constituintes da redação de uma nova Carta Magna no Chile, processo que abre um ano eleitoral repleto de comparecimentos às urnas e que se encerra com a eleição presidencial.

Os candidatos podem se inscrever até a meia-noite desta segunda-feira e a eleição dos constituintes será no dia 11 de abril.

O Serviço Eleitoral (Servel) vai formalizar as listas com os designados para integrar a lista de 155 cidadãos que deverão redigir a nova Constituição, que regerá o futuro do país.

A redação da nova Constituição foi definida em plebiscito realizado em 25 de outubro, no qual 79% apoiaram essa opção.

De acordo com o órgão eleitoral, dos 2.223 inscritos, 177 são indígenas, que disputam as 17 vagas reservadas.

O partido de direita no governo será agrupado em uma única coalizão, mas a oposição de esquerda foi fragmentada em pelo menos cinco listas, além de candidatos independentes sem respaldo político tradicional que precisam coletar 500 assinaturas para oficializar sua indicação.

Esta segunda-feira também é o último dia de inscrição de candidatos às eleições de prefeitos e governadores, que também serão realizadas no dia 11 de abril, junto com a seleção dos constituintes.

Três instâncias em um único evento eleitoral que levará às urnas cerca de 14 milhões de cidadãos qualificados.

O ano se encerrará com as eleições presidenciais de 21 de novembro, sem por enquanto nenhum haver um nome com chances sólidas de suceder o conservador Sebastián Piñera.

As últimas pesquisas colocam como eventuais favoritos para uma disputa o prefeito de direita do bairro exclusivo de Las Condes, em Santiago, Joaquín Lavín, e o da comunidade operária da Recoleta, Daniel Jadue, do Partido Comunista.

apg/pb/llu/ap/mvv

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