Em 1950 Instituição foi reconhecida como uma das 50 maiores entidades filantrópicas mais bem administradas do País (Divulgação)
O Centro de Reabilitação Piracicaba (CRP) surgiu por iniciativa das famílias de Maria Cristina Guidotti, Eloisa Maranhão de Azevedo, Renato Ometto e Cleusa Aparecida Gobbo, que nasceram com deficiência. Em 1963, elas se reuniram para criar um espaço com equipamentos e técnicas voltados à reabilitação da pessoa com deficiência.
Isso porque, na época, Piracicaba não dispunha de tratamento especializado para pessoas com deficiência os quais eram encaminhados através do Serviço Social Municipal para o Hospital das Clínicas em São Paulo.
Diante de tais circunstâncias, viu-se a necessidade de criar em Piracicaba um local que proporcionasse tratamento especializado para pessoas com deficiência. Desta forma, o tratamento seria contínuo gerando resultados satisfatórios ao paciente, além de ser mais cômodo as famílias residentes no município e em cidades próximas.
Em 1965, o então prefeito Luciano Guidotti, que também foi o 1º presidente do Centro de Reabilitação Piracicaba, assinou uma ata que inaugurou a entidade, oferecendo a partir daí tratamento especializado para crianças com poliomielite e outras lesões cerebrais.
Em 1971 foi cedido pela prefeitura um terreno para a construção do prédio da instituição, e para que esse projeto se tornasse realidade o CRP contou com o apoio dos arquitetos Caio Tabajara Estevez e João Chaddad, além da realização de inúmeras ações e promoções beneficentes para levantamento de fundos.
Hoje, aos 57 anos, o CRP busca pelo protagonismo social das pessoas com deficiência física, intelectual e múltipla e pelo fortalecimento de suas famílias. Atende gratuitamente uma média de 450 pessoas com deficiência de 0 a 59 anos, e sua família, nas áreas Terapêutica, Educacional, Centro Dia, Emprego Apoiado e Projetos Socioeducativos.