INTERNACIONAL

Casos de COVID-19 no mundo passam de 16 milhões e Coreia do Norte se declara em alerta

O mundo passou de 16 milhões de infecções confirmadas por COVID-19 neste domingo (26), metade delas no continente americano e, como imagem simbólica dessa pandemia que não conhece fronteiras, a Coreia do Norte anunciou um primeiro caso "suspeito"

AFP
26/07/2020 às 09:05.
Atualizado em 25/03/2022 às 18:06

O mundo passou de 16 milhões de infecções confirmadas por COVID-19 neste domingo (26), metade delas no continente americano e, como imagem simbólica dessa pandemia que não conhece fronteiras, a Coreia do Norte anunciou um primeiro caso "suspeito".

Desde o início de julho, os contágios confirmados aumentaram vertiginosamente e já superam os cinco milhões de novos casos, ou seja, quase um terço do total registrado desde dezembro.

Além disso, a pandemia também deixa mais de 645.000 mortos e várias conseqüências econômicas e sociais.

"Parece que o vírus vicioso entrou no país", disse o líder norte-coreano, Kim Jong-un, de acordo com a agência oficial de notícias KCNA.

A agência informou que as suspeitas se dirigem para uma pessoa que fugiu do país há três anos e "voltou em 19 de julho, após cruzar ilegalmente", e provavelmente nadando, a separação entre as duas Coreias.

O líder de Pyongyang tomou "medidas de emergência" e confinou a cidade de Kaesong, na fronteira entre as duas Coreias, onde este homem teria sido localizado.

A situação pode levar a uma "catástrofe", disse a KCNA, já que a infraestrutura do sistema de saúde norte-coreano é muito deficiente para enfrentar uma epidemia dessa magnitude.

"Nenhum país está livre", afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) no sábado (25).

Nos Estados Unidos, o país mais atingido, com mais de 146.000 mortes e mais de quatro milhões de casos, a pandemia não recua. Agora, as regiões mais afetadas são os estados do sul e oeste do país, incluindo o Texas, que a partir de domingo também enfrenta a tempestade tropical Hanna.

Na América Latina e no Caribe, onde os casos ultrapassam 4,2 milhões e o número de óbitos está perto de 180.000, o Brasil concentra 2,4 milhões dessas infecções e mais de 86.000 mortes.

No sábado, a prefeitura do Rio de Janeiro esclareceu que está buscando um modelo alternativo para sua famosa festa de Réveillon, que atrai milhões de pessoas à praia de Copacabana, para adaptá-lo à "nova realidade da pandemia".

Uma autoridade da Riotur, a agência de turismo do município, admitiu à AFP que "não há grandes motivos para celebrar" neste contexto, mas que se deseja dar à celebração "uma perspectiva de esperança".

Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro deu um passeio, visitou algumas lojas e conversou com apoiadores, após confirmar que era negativo para a COVID-19, diagnosticada em 7 de julho.

"Não senti nada, nem mesmo no começo. Se não tivesse sido testado, nem saberia que estava infectado com o vírus", disse o presidente aos apoiadores, segundo vídeos reproduzidos na imprensa brasileira.

Bolsonaro sempre minimizou o impacto dessa pandemia, o que lhe valeu muitas críticas.

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