Casal é preso com 363 porções de maconha

A denúncia de que um homem que criava cavalos em uma favela de Piracicaba fazia isso como fachada, pois, na verdade, ele e a esposa estariam vendendo drogas, terminou com a prisão do casal. O flagrante aconteceu nesta terça-feira (26), às 9h30, à rua Caiubi de Souza Arruda, situada no bairro Kobayat Líbano. Ao todo, foram apreendidas 363 porções de maconha, R$ 1.348,00, balança, anotações referente ao tráfico e um carro. A pessoa que telefonou para o 190 falou que o homem, conhecido como "gerente" do tráfico, estava de roupa vermelha e usava chapéu. No local, os PMs Louvandini e Marçal viram a mulher descendo do carro e o marido saindo da área verde. Ela, de acordo com a polícia, tentou se desfazer de uma quantidade de entorpecentes, mas foi detida antes que dispensasse tudo. Ele, na revista pessoal, estava com drogas e R$ 200,00. Enquanto os PMs faziam varredura no local, diversas pessoas passaram a telefonar para o 190 dizendo que na residência do casal, na mesma via pública, havia mais drogas. Foi acionado o Canil da PM, onde dois cães localizaram mais maconha. O comandante da 1ª Companhia, capitão Osmar, esteve no local. Houve o apoio dos policiais militares Junior, sargento Sidney, Hech, Camargo, Dos Santos e Castilho. É a primeira prisão do casal, que foi indiciado em flagrante registrado na UPJA (Unidade de Polícia Judiciária Agrupada). Ela ficará em uma cela do Plantão Policial até sair vaga para uma cadeia pública e ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP). Armas e drogas Na região do bairro Dois Córregos, a PM prendeu o morador de uma chácara com duas espingardas calibre 36, um revólver calibre 38, munições intactas e deflagradas, sete cigarros de maconha, um tijolo da mesma droga, pote de vidro com entorpecente e 14 pés de maconha sendo cultivados. A denúncia, segundo o major Cerqueira, chegou à 5<SC210,170> Companhia, que fica na avenida Presidente Kennedy, em Piracicaba. Mesmo o crime ocorrendo em outra área, os PMs Beatriz e Inocêncio foram enviados ao local, pelo major Roberto. Na chácara estava o dono, o qual justificou ter problemas de saúde e que a maconha seria para seu consumo e tratamento. Não adiantou argumentar, porque é crime e ele foi recolhido ao cárcere. Teve apoio do Canil e Força Tática.