INTERNACIONAL

Califórnia fecha parte de sua economia por aumento de casos de coronavírus

O governador da Califórnia deu um passo atrás na retomada da economia e ordenou nesta segunda-feira (13) o fechamento de lojas e locais públicos em meio a um aumento dos casos de COVID-19, especialmente na região de Los Angeles, onde o próximo ano letivo será iniciado virtualmente

AFP
13/07/2020 às 21:26.
Atualizado em 25/03/2022 às 23:08

O governador da Califórnia deu um passo atrás na retomada da economia e ordenou nesta segunda-feira (13) o fechamento de lojas e locais públicos em meio a um aumento dos casos de COVID-19, especialmente na região de Los Angeles, onde o próximo ano letivo será iniciado virtualmente.

A Califórnia foi um dos primeiros estados a impor o confinamento geral em março, mas por várias semanas o número de casos continuou a subir até quase 330.000, entre eles, mais de 7.000 mortes.

Em resposta, o democrata Gavin Newsom decretou na segunda-feira o fechamento de bares, salões de restaurantes, cinemas, zoológicos e aquários.

Em Los Angeles, cerca de 600.000 estudantes souberam nesta segunda-feira que não retornarão às salas de aula em meados de agosto, conforme planejado, e que começarão o ano com um modelo remoto.

Com o aumento de casos de COVID-19, prefeitos de várias cidades do sul e oeste dos Estados Unidos planejam ou exigem a volta do confinamento, mas discordâncias políticas entre jurisdições impedem uma resposta unificada e coerente.

Por sua vez, o presidente americano Donald Trump mantém sua tese de que quando há mais testes, mais casos aparecem.

Depois que vários lugares do planeta tiveram que impor um reconfinamento como Melbourne, na Austrália, Lérida, na Catalunha ou Manila, nas Filipinas, essa decisão ainda é rara nos Estados Unidos, que além de ser o país com mais mortes pela pandemia registrou um aumento de casos desde junho.

As autoridades da cidade de Houston, que é a maior do Texas e tem o mesmo número de habitantes de Melbourne (4,7 milhões), pediram um novo confinamento depois que 1.600 novos contágios foram detectados em 24 horas.

Essa taxa é sete vezes maior do que a que levou a cidade australiana a reimpor restrições.

Apesar dos pedidos do prefeito de Houston, o governador do Texas, o republicano Gregg Abbott, não cedeu inicialmente à pressão, embora tenha imposto o uso obrigatório de máscaras nos espaços públicos e alertado sobre a possibilidade de reconfinamento.

O Texas foi um dos primeiros estados a reativar a economia em 1º de maio. No dia 22 do mesmo mês os bares voltaram a funcionar até que fecharam novamente um mês mais tarde, e a partir de 3 de julho, o uso da máscara tornou-se obrigatório.

Na Flórida, outro estado problemático, mais de 15.000 novos casos foram registrados no domingo, marcando um recorde, e a mortalidade também começa a aumentar.

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