O presidente Jair Bolsonaro testou positivo para o coronavírus em um novo exame feito na terça-feira, informou a emissora CNN Brasil nesta quarta (15), ao comentar sobre o presidente
O presidente Jair Bolsonaro testou positivo para o coronavírus em um novo exame feito na terça-feira, informou a emissora CNN Brasil nesta quarta (15), ao comentar sobre o presidente.
Bolsonaro, de 65 anos, confirmou que permanecerá em isolamento no Palácio da Alvorada, sua residência oficial em Brasília, de onde despacha por meio de videoconferências, seguindo recomendações médicas.
Cético em relação à pandemia e contrário às medidas de quarentena aplicadas nos estados, Bolsonaro havia dito na última segunda em uma conversa telefônica com a mesma emissora que estava ansioso para fazer novamente o teste de RT-PCR: "Não suporto essa rotina de ficar em casa, é horrível".
Os testes de RT-PCR detectam a presença do genoma do vírus a partir das secreções retiradas com um cotonete do nariz ou da boca do paciente.
O presidente disse a um repórter da CNN Brasil nesta quarta que não apresenta sintomas desde 6 de julho: estaria sem febre, problemas respiratórios ou perda do paladar, sintomas comuns da COVID-19.
Bolsonaro garantiu que continua sendo tratado com hidroxicloroquina, um medicamento antimalária cuja eficácia contra o vírus não é cientificamente comprovada, e que gera uma série de debates na comunidade científica internacional.
O relatório diz que ele será submetido a mais testes "nos próximos dias".
Desde que foi diagnosticado, Bolsonaro, acostumado a uma rotina ativa que incluía sair para cumprimentar seus partidários, foi forçado a permanecer no Palácio da Alvorada, somente na companhia dos que que já tiveram a doença.
Além de reuniões por vídeo e algumas postagens em suas redes sociais, recentemente Bolsonaro foi visto alimentando as emas nos jardins da residência oficial. Uma delas veio atacá-lo.
No mundo, o Brasil é o segundo país com mais casos e mais mortes por coronavírus, atrás somente dos Estados Unidos. Até a última terça, foram registradas mais de 74.000 mortes e 1,9 milhão de casos.
val/js/yow/bn/mvv