Os Estados Unidos cumprirão suas obrigações e pagarão mais de 200 milhões de dólares à Organização Mundial da Saúde (OMS) este mês, depois de reverter o plano de retirada de Donald Trump, informou nesta quarta-feira (17) o secretário de Estado, Antony Blinken
Os Estados Unidos cumprirão suas obrigações e pagarão mais de 200 milhões de dólares à Organização Mundial da Saúde (OMS) este mês, depois de reverter o plano de retirada de Donald Trump, informou nesta quarta-feira (17) o secretário de Estado, Antony Blinken.
Esse valor corresponde aos compromissos dos Estados Unidos com a OMS, organização na qual é o maior doador.
"Este é um passo fundamental para cumprir nossas obrigações financeiras como membro da OMS e reflete nosso compromisso renovado em garantir que a OMS tenha o apoio de que precisa para liderar a resposta global à pandemia", declarou Blinken em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a covid-19.
"Os Estados Unidos trabalharão como um parceiro para enfrentar os desafios globais. Esta pandemia é um desses desafios e nos dá a oportunidade não só de superar a crise, mas também de sermos mais resilientes e preparados para o futuro", afirmou.
Ele acrescentou que Washington também "fornecerá significativo apoio financeiro" à iniciativa Covax, uma aliança promovida pela OMS para distribuir vacinas entre os países mais desfavorecidos.
Trump, que foi criticado por sua maneira de gerenciar a pandemia no país mais afetado pela covid-19, anunciou em julho a retirada dos Estados Unidos da OMS sob o argumento de que a organização estava comprometida com a China e não fazia o bastante diante da crise sanitária.
O presidente Joe Biden reverteu essa decisão assim que entrou na Casa Branca em 20 de janeiro, ainda quando seu governo continuava pressionando Pequim a colaborar com a equipe da OMS que investigava a origem do vírus.
"Todos os países deveriam ter dados disponíveis desde os primeiros dias da pandemia", ressaltou Blinken.
"E olhando para o futuro, todos os países devem participar de um processo sólido e transparente para evitar e reagir frente às emergências sanitárias para que o mundo aprenda o quanto antes, tudo que for possível", finalizou.
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