O presidente americano, Joe Biden, promulgará nesta quinta-feira (11) para defender seu gigantesco plano de estímulo econômico, assim como para destacar os progressos na vacinação contra a covid-19, que permitem vislumbrar uma saída para a pandemia
O presidente americano, Joe Biden, promulgará nesta quinta-feira (11) para defender seu gigantesco plano de estímulo econômico, assim como para destacar os progressos na vacinação contra a covid-19, que permitem vislumbrar uma saída para a pandemia.
Biden vai assinar a lei para que entre em vigor às 13h30 no horário local - 15:30h no horário de Brasília. No início, ele anunciou que promulgaria na sexta-feira.
No 50º dia de seu mandato, o presidente fará seu primeiro discurso solene em horário nobre, às 20h locais, horário local (22h no horário de Brasília).
No pronunciamento, colocará a luta contra o vírus e a decorrente recessão econômica como o "maior desafio operacional que o país já enfrentou", disse um funcionário de alto escalão que pediu para não ser identificado.
Também "detalhará os próximos passos que tomará para controlar a pandemia, será sincero com os americanos sobre o que ainda é necessário para derrotar o vírus e dará uma visão de esperança sobre o que é possível, se todos nos unirmos", completou a mesma fonte.
"Vou falar sobre todos os testes do ano passado, mas, e isso é o mais importante, vou falar sobre o que virá depois", disse o próprio Biden na quarta-feira.
"Existem razões reais para ter esperança, eu prometo", afirmou, acrescentando que "vemos a luz no fim do túnel".
Apesar da oposição no bloco dos republicanos, que denunciam gastos excessivos, os democratas - que são maioria na Câmara de Representantes - adotaram ontem um plano de US$ 1,9 trilhão, um valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da Itália.
Celebrando "uma vitória histórica para os americanos", Biden anunciou sua intenção de defender esse plano.
Na terça, deve ir para a Pensilvânia, na primeira etapa de uma série de deslocamentos.
Seu discurso à nação acontecerá exatamente um ano após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia da covid-19.
O vírus já causou mais de 525.000 mortes nos Estados Unidos, e a maior economia mundial se contraiu 3,5% no ano passado, seu pior desempenho desde a Segunda Guerra Mundial.
"Há exatamente um ano, disse que íamos passar por um momento muito difícil. Mas nunca poderia imaginar que este país teria mais de meio milhão de mortos" pela pandemia, disse à emissora ABC o imunologista Anthony Fauci, assessor do então presidente Donald Trump e agora de Biden.
Graças ao sinal verde do Congresso, milhões de americanos receberão cheques de ajuda direta, em um montante global de cerca de US$ 400 bilhões.
O plano também estende até setembro benefícios excepcionais de desemprego que expiraram em 14 de março.