O presidente americano, Joe Biden, tomará a palavra nesta quinta-feira (11) para defender seu gigantesco plano de estímulo econômico, assim como para destacar os progressos na vacinação contra a covid-19, que permitem vislumbrar uma saída para a pandemia
O presidente americano, Joe Biden, tomará a palavra nesta quinta-feira (11) para defender seu gigantesco plano de estímulo econômico, assim como para destacar os progressos na vacinação contra a covid-19, que permitem vislumbrar uma saída para a pandemia.
No 50º dia de seu mandato, o presidente fará seu primeiro discurso solene em horário nobre, às 20h locais, horário local (22h no horário de Brasília).
"Vou falar sobre todos os testes do ano passado, mas, e isso é o mais importante, vou falar sobre o que virá depois", explicou Biden quarta-feira.
"Existem razões reais para ter esperança, eu prometo", afirmou, acrescentando que "vemos a luz no fim do túnel".
Apesar da oposição no bloco dos republicanos, que denunciam gastos excessivos, os democratas - que são maioria na Câmara de Representantes - adotaram um plano de US$ 1,9 trilhão na quarta-feira, um valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da Itália.
Celebrando "uma vitória histórica para os americanos", Biden anunciou sua intenção de defender esse plano, que será sancionado por ele na sexta-feira, por todo o país.
Na terça, deve ir para a Pensilvânia, na primeira etapa de uma série de deslocamentos.
Seu discurso à nação acontecerá exatamente um ano após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia da covid-19.
O vírus já causou mais de 525.000 mortes nos Estados Unidos, e a maior economia mundial se contraiu 3,5% no ano passado, seu pior desempenho desde a Segunda Guerra Mundial.
Graças ao sinal verde do Congresso, milhões de americanos receberão cheques de ajuda direta, em um montante global de cerca de US$ 400 bilhões.
O plano também estende até setembro benefícios excepcionais de desemprego que expiraram em 14 de março.
E reserva US$ 126 bilhões para escolas, desde pré-escolas a estabelecimentos do ensino médio, para apoiar sua reabertura apesar da pandemia, bem como US$ 350 bilhões para estados e grupos locais.
Em meio a uma campanha de vacinação a todo vapor, a Casa Branca anunciou que quer comprar mais 100 milhões de doses da Johnson & Johnson, o que dobraria a quantidade ordenada pelos Estados Unidos a esta empresa farmacêutica.
O país já fez pedidos para receber até o final de maio as doses necessárias para vacinar todos os adultos americanos, graças a outras duas vacinas licenciadas - uma da Pfizer/BioNTech, e outra, da Moderna -, das quais o governo americano encomendou 300 milhões de doses de cada uma.
O presidente insiste na necessidade de se preparar para eventuais contratempos.