INTERNACIONAL

Biden apresentará plano de estímulo de US$ 1,9 trilhão

Determinado a tirar os Estados Unidos da pior crise desde 1930, o futuro presidente Joe Biden apresentará um novo pacote de estímulo de 1,9 trilhão de dólares nesta quinta-feira (14), que será seguido nas próximas semanas por um plano de investimento inovador

AFP
14/01/2021 às 21:11.
Atualizado em 23/03/2022 às 20:53

Determinado a tirar os Estados Unidos da pior crise desde 1930, o futuro presidente Joe Biden apresentará um novo pacote de estímulo de 1,9 trilhão de dólares nesta quinta-feira (14), que será seguido nas próximas semanas por um plano de investimento inovador.

"Queremos avançar o mais rápido possível", disse uma fonte da equipe de Biden, que assumirá o cargo na próxima quarta-feira.

O pacote, que deve ser aprovado pelo Congresso, prevê que os americanos recebam um novo cheque de 1.400 dólares por pessoa com base na renda.

O plano de 900 bilhões de dólares, adotado em dezembro, considerado uma "entrada" por Biden, já havia colocado 600 dólares no bolso de cada americano, com base na renda.

Mas os democratas, excepcionalmente alinhados com o presidente republicano Donald Trump, exigiram 2.000.

O adicional seguro-desemprego, do qual ainda vivem 18 milhões de americanos, deve seguir até o final de setembro, assim como a possibilidade de licença remunerada em caso de infecção por covid-19.

"Nenhum americano deveria ter que escolher entre colocar comida na mesa e ficar em quarentena para evitar a propagação" do vírus, de acordo com esses altos funcionários, que pediram anonimato.

O texto contempla, ainda, a extensão da suspensão dos despejos e execuções de aluguéis até o final de setembro, além do reforço da ajuda alimentar.

Essas medidas foram lançadas em março como parte do gigantesco pacote de estímulo de 2,2 bilhões de dólares, o chamado CARES Act, que foi aprovado em menos de duas semanas por democratas e republicanos, quando uma primeira onda da pandemia atingiu duramente partes do país.

O plano de Biden também inclui um dispositivo para estender essas ajudas enquanto for necessário.

Biden também vai propor novas medidas em relação à covid-19, a começar pela aceleração do ritmo de testes e vacinações contra o vírus para permitir a retomada da atividade econômica.

Estima-se que demore meses para que restaurantes, bares, hotéis e companhias aéreas recuperem o nível correto de atividade.

A reabertura de escolas, que ainda estão fechadas em grande parte dos Estados Unidos ou frequentadas apenas por meio período, também é uma prioridade para Biden.

O futuro presidente estabeleceu para si mesmo um prazo de 100 dias para a maioria dos alunos retornarem às aulas presenciais, permitindo assim que seus pais voltem ao trabalho.

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