A Austrália estendeu, nesta sexta-feira (22), a proibição de chegada para a maioria dos cruzeiros internacionais por um período de três meses, até meados de setembro, sem fazer qualquer menção a uma isenção de viagens para a vizinha Nova Zelândia
A Austrália estendeu, nesta sexta-feira (22), a proibição de chegada para a maioria dos cruzeiros internacionais por um período de três meses, até meados de setembro, sem fazer qualquer menção a uma isenção de viagens para a vizinha Nova Zelândia.
A proibição se aplica a qualquer cruzeiro capaz de transportar mais de 100 passageiros, anunciou a Australian Border Force em um comunicado.
Este é mais recente golpe na multimilionária indústria de cruzeiros, que já enfrenta longas proibições que vão dos Estados Unidos às ilhas Seychelles.
A Austrália anunciou a proibição a cruzeiros internacionais, pela primeira vez, em 27 de março, quando quase 30 navios estavam em suas águas territoriais.
Centenas de australianos que desembarcaram foram posteriormente diagnosticados com COVID-19.
Ex-passageiros representaram cerca de 20 das 101 mortes registradas pela doença no país.
A maioria desses casos de contágio e óbitos estava relacionada com o transatlântico "Ruby Princess", que chegou a Sydney no final de março.
A gestão da situação naquele navio é alvo de uma investigação criminal e civil de alto nível.
A Austrália fechou suas fronteiras para não residentes no final de março e anunciou que os estrangeiros permanecerão excluídos do país no futuro próximo.
O primeiro-ministro Scott Morrison levantou a possibilidade de oferecer uma isenção à proibição para os cidadãos da Nova Zelândia, país que até agora conteve com sucesso o surto de coronavírus.
O anúncio feito nesta sexta-feira pela força de fronteira não mencionou qualquer exceção para cruzeiros que viajam entre os dois países insulares vizinhos.
dm/arb/jah/ahg/tt