Veja as principais reações à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de suspender a contribuição de seu país para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que ele acusa de "má administração" e "encobrimento" na pandemia de COVID-19 por parte da China no final de 2019
Veja as principais reações à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de suspender a contribuição de seu país para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que ele acusa de "má administração" e "encobrimento" na pandemia de COVID-19 por parte da China no final de 2019.
A "única preocupação" da OMS é ajudar a "salvar vidas" e "acabar com a pandemia de COVID-19", tuitou o diretor-geral da agência da ONU, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sem mencionar explicitamente a decisão americana.
Para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, "não é hora de cortar fundos para as operações da OMS ou de qualquer outra agência humanitária que luta contra" o coronavírus e sempre haverá tempo para estudar mais "como reagiram todos os envolvidos na crise".
A China expressou "profunda preocupação", afirmando que a medida "enfraqueceria a capacidade da OMS e minaria a cooperação internacional contra a epidemia".
Um porta-voz da diplomacia chinesa, Zhao Lijian, pediu aos Estados Unidos que "assumam seriamente suas responsabilidades e obrigações e apoiem ações internacionais contra a epidemia liderada pela OMS".
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, "lamenta profundamente" a decisão dos EUA, dizendo que os esforços da OMS "são mais necessários do que nunca para ajudar a conter e reduzir a pandemia".
"É apenas unindo forças que podemos superar essa crise sem fronteiras", acrescentou.
Na luta contra a pandemia, "um dos melhores investimentos é fortalecer as Nações Unidas, em particular a OMS, que é subfinanciada, por exemplo, para o desenvolvimento e distribuição de testes e vacinas", estimou no Twitter o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, acrescentando que "culpar não ajuda".
A França "lamenta" a decisão americana, segundo a porta-voz do governo Sibeth Ndiaye. Paris espera "um retorno ao normal" para que a OMS possa continuar seu trabalho.