Veja a seguir a seleção das principais verificações da AFP nesta semana:1 - EXÉRCITO CONSTRUIU 2 MIL LEITOS EM 48 HORASPublicações compartilhadas mais de 39,5 mil vezes nas redes sociais desde o último dia 29 de março afirmam que o Exército brasileiro construiu 2 mil leitos em apenas 48 horas, enquanto a China construiu 1
Veja a seguir a seleção das principais verificações da AFP nesta semana:
1 - EXÉRCITO CONSTRUIU 2 MIL LEITOS EM 48 HORAS
Publicações compartilhadas mais de 39,5 mil vezes nas redes sociais desde o último dia 29 de março afirmam que o Exército brasileiro construiu 2 mil leitos em apenas 48 horas, enquanto a China construiu 1.000 leitos em 10 dias. O Ministério da Defesa informou, contudo, que a alegação não procede, apesar das Forças Armadas estarem atuando, de fato, na montagem de hospitais de campanha.
http://u.afp.com/ExercitoLeitos
2 - AGÊNCIAS DA CAIXA LOTADAS APÓS LIBERAÇÃO DE AUXÍLIO POR COVID-19
Duas fotos, que mostram grandes aglomerações em frente a agências da Caixa Econômica Federal, foram compartilhadas milhares de vezes em redes sociais como se tivessem sido tiradas após a suposta liberação de um auxílio de R$ 600 para ajudar trabalhadores informais e autônomos em meio à pandemia do novo coronavírus. As imagens são, contudo, de 2013 e o benefício relacionado à COVID-19 ainda não está disponível para saque.
http://u.afp.com/AuxilioCoronavirus
3 - XANGAI E PEQUIM NÃO REGISTRARAM CASOS DA COVID-19
Várias publicações compartilhadas no Facebook e no Twitter asseguram que o novo coronavírus, detectado pela primeira vez em Wuhan em dezembro de 2019, não chegou às "cidades importantes da China", como Xangai e a capital Pequim. Essa afirmação, no entanto, é falsa: ambas as cidades, assim como Shenzhen, apresentaram os primeiros casos positivos antes que se completasse um mês da identificação do vírus.
http://u.afp.com/XangaiPequimCOVID
4 - MERCADO SAQUEADO NO BRASIL EM MEIO À PANDEMIA
Imagens de um supermercado sendo saqueado foram compartilhadas dezenas de milhares de vezes em redes sociais como se tivessem sido gravadas em diferentes municípios brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus. No entanto, o vídeo foi gravado em Honduras, na América Central, e publicado originalmente em 1º de dezembro de 2017, anos antes da detecção da COVID-19.