Donald Trump prometeu indicar uma mulher para substituir a falecida juíza Ruth Bader Ginsburg na Suprema Corte dos Estados Unidos. O presidente também afirmou que o Senado irá confirmar o nome escolhido antes das eleições presidenciais, marcadas para 3 de novembro.
Seguem as etapas que o governo americano terá que respeitar para completar o processo.
A Suprema Corte é integrada por nove juízes.
O presidente indica os candidatos, mas é o Senado que vota para sacramentar o nome escolhido pelo mandatário.
Donald Trump prometeu anunciar o nome da próxima candidata à vaga de juíza da Suprema Corte "nesta sexta-feira ou sábado".
Isto marcará o início do processo de confirmação na câmara alta, controlada pelos republicanos.
Entrará então em cena o comitê judicial, presidido pelo senador republicano Lindsey Graham, um grande aliado de Trump.
Após os trabalhos preparatórios, seus 22 membros irão sabatinar a candidata durante uma audiência pública.
Entre os membros do comitê está a candidata democrata à vice-presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, uma ex-procuradora famosa pelos interrogatórios minuciosos.
Caso a maioria dos membros do comitê aprovar a candidata, o expediente passará ao plenário do Senado.
Será preciso uma maioria simples de 51 votos para confirmar definitivamente a nomeação vitalícia da candidata à Suprema Corte.
Atualmente, os republicanos têm maioria no Senado com 53 assentos, contra 47 dos democratas.
Duas senadoras republicanas moderadas se manifestaram contra a realização de uma votação antes das eleições presidenciais.
Mas, mesmo se três senadores republicanos decidirem votar contra o partido, os conservadores terão os votos suficientes, graças à intervenção do vice-presidente Mike Pence, que decide em caso de empate 50-50.