INTERNACIONAL

As cifras da catástrofe econômica e social

Desde o número de voos até o número de desempregados, seguem abaixo cifras da catástrofe econômica e social causada pelo novo coronavírus:Nenhum avião da Easyjet está voando desde que a companhia aérea britânica decidiu paralisar toda a frota

AFP
01/04/2020 às 14:51.
Atualizado em 31/03/2022 às 05:09

Desde o número de voos até o número de desempregados, seguem abaixo cifras da catástrofe econômica e social causada pelo novo coronavírus:

Nenhum avião da Easyjet está voando desde que a companhia aérea britânica decidiu paralisar toda a frota.

Nenhum avião comercial decola de Orly desde que o aeroporto do sul de Paris fechou, na noite desta terça-feira.

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo, as companhias aéreas precisam de uma ajuda de emergência de até 200 bilhões de dólares devido às medidas de contenção e ao fechamento de fronteiras.

Na Alemanha, motor econômico da Europa, o governo prevê que a atividade econômica diminuirá 5% este ano.

O crescimento que o Banco Mundial prevê para a China este ano é de +0,1%, no pior dos casos. Em janeiro, era esperado um aumento de 5,9%.

Os países do G20 sofrerão coletivamente uma contração de 0,5% do seu PIB em 2020, segundo a agência Moody"s. Nos Estados Unidos, segundo a mesma fonte, ela seria de -2%, e na Eurozona, de -2,2%.

Em Wall Street, o Dow Jones registrou o pior trimestre desde 1987, perdendo 23% desde 1º de janeiro. Na Europa, a queda foi ainda maior, de cerca de 30% nas principais praças. Muitos grupos industriais viram suas ações desmoronar.

No setor automobilístico, a ação da francesa Renault caiu pela metade desde o começo do ano, bem como a da alemã Daimler e a da americana Ford.

Os preços dos dois barris de petróleo de referência, Brent e WTI, foram divididos por três desde o começo do ano, presos entre uma demanda reduzida e uma oferta cada vez mais abundante, dentro da guerra de preços entre os maiores produtores mundiais. Trata-se da maior queda em um trimestre desde a criação destes contratos, nos anos 1980.

Os países injetam trilhões para tentar evitar que uma crise econômica de curto prazo se converta em uma depressão econômica de anos. As nações do G20 prometeram aportar mais de 5 trilhões de dólares.

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