INTERNACIONAL

América Latina ultrapassa 600.000 mortes por covid-19 em meio a corrida por vacinas

A América Latina e o Caribe ultrapassaram as 600.000 mortes por covid-19 nesta terça-feira (2), em meio a corrida desesperada para obter vacinas para conter a pandemia que deixou o mundo de joelhos

AFP
02/02/2021 às 22:33.
Atualizado em 23/03/2022 às 19:56

A América Latina e o Caribe ultrapassaram as 600.000 mortes por covid-19 nesta terça-feira (2), em meio a corrida desesperada para obter vacinas para conter a pandemia que deixou o mundo de joelhos.

Os 34 países da região totalizam 601.256 mortes (de 19.057.391 casos), atrás da Europa (747.887) e à frente dos Estados Unidos e Canadá (464.204) e da Ásia (241.391), segundo balanço da AFP com base em dados oficiais.

Brasil e México respondem por metade das mortes na região, com 226.309 e 159.100 mortes registradas, respectivamente.

Mas o Peru é o país mais afetado da região no que diz respeito à sua população, com 125 mortes por 100.000 habitantes, seguido pelo México (123), Panamá (123), Argentina (107) e Colômbia (107).

No Peru, o padre Juan López, vestido com um traje de biossegurança, deu apoio espiritual a dezenas de pacientes de covid-19 nesta terça-feira em um pequeno hospital de emergência em Huanco, na selva.

Ele deu a unção e palavras de incentivo aos pacientes de um hospital de 100 leitos instalado em uma escola da região amazônica, uma das mais atingidas pelo vírus, localizada 350 quilômetros a nordeste de Lima.

Em todo o mundo, o coronavírus é responsável por mais de 103 milhões de infecções e 2,2 milhões de mortes.

À medida que os números aumentam, o mundo continua sua corrida por vacinas, habilitando centros de inoculação em lugares surpreendentes, desde o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ao Estádio de Wembley e uma catedral em Londres, ou até na Disneylândia californiana ou em ônibus, como em Remis, França, ou na Jordânia, perto da fronteira com a Síria.

Mais de 101,3 milhões de aplicações de vacinas já foram registradas em 77 países ou territórios, de acordo com uma contagem da AFP. Os países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial, respondem por 65% das doses administradas.

Israel é de longe o país mais avançado, com mais de um terço de sua população (37%) recebendo pelo menos uma dose.

Os Estados Unidos, por sua vez, estão na vanguarda das vacinações em termos absolutos, com 32,2 milhões de doses administradas (7,9% de sua população). Algumas farmácias de todo o país começarão a oferecer as vacinas no dia 11 de fevereiro, como parte dos esforços para aumentar rapidamente as doses aplicadas.

Na União Europeia, 12,7 milhões de doses foram administradas a 2,3% da população.

Pouco mais de um terço da população mundial (35%), porém, vive em países que ainda não começaram a vacinar, em sua maioria nações carentes que "olham e esperam", nas palavras do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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