INTERNACIONAL

América Latina supera 6 milhões de casos de COVID-19, que provoca restrições na Europa

América Latina e Caribe, a região mais afetada do mundo pelo coronavírus, superaram neste sábado a marca de seis milhões de contágios, enquanto a Europa acelera a adoção de novas restrições ante o temor de uma segunda onda

AFP
15/08/2020 às 14:03.
Atualizado em 25/03/2022 às 16:06

América Latina e Caribe, a região mais afetada do mundo pelo coronavírus, superaram neste sábado a marca de seis milhões de contágios, enquanto a Europa acelera a adoção de novas restrições ante o temor de uma segunda onda.

Nos últimos sete dias, quase metade das mortes no mundo por COVID-19 aconteceram na América Latina e Caribe, região que contabiliza 237.829 vítimas fatais desde o início da pandemia, de acordo com um balanço da AFP com base em dados oficiais.

Esta região, que entre 8 e 14 de agosto também registrou a maior quantidade de casos, alcançou 6.024.138 contágios neste sábado.

O Brasil, com 3,2 milhões de casos e 106.523 mortos, é o país mais afetado da região. Apesar do balanço, os principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, incluindo o Cristo Redentor, reabriram para o público neste sábado, após cinco meses de interrupção das atividades.

"A reabertura do Cristo simboliza a reabertura do Brasil ao turismo", disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Os visitantes devem usar máscara, manter a distância mínima de dois metros e não poderão deitar no chão, algo habitual entre as pessoas que buscavam o melhor ângulo para fotos diante da estátua gigantesca.

A pandemia não reduziu a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que menosprezou a doença e criticou as medidas de confinamento, mas registra o maior índice de popularidade desde que chegou ao poder, de acordo com uma pesquisa divulgada na sexta-feira.

Depois do Brasil, a lista de países mais afetados da região inclui Peru (516.296 casos e 25.856 óbitos) e México (511.369 infectados e 55.908 mortos).

O país andino registra o balanço mais grave em termos proporcionais, com 784 mortes para cada milhão de habitantes (a população total é de 32,9 milhões). O Brasil registra 501 falecimentos por milhão de pessoas, entre uma população de 212 milhões.

A Argentina ampliou o isolamento social até 30 de agosto, com alguma flexibilidade em Buenos Aires e mais rigor nas províncias em que o vírus está em aceleração - o país registra 5.500 mortes.

O Equador, que superou neste sábado a marca de 100.000 casos, prorrogou até 13 de setembro o estado de exceção em vigor desde março.

O novo coronavírus matou mais de 760.000 pessoas em todo o planeta e mais de 21,2 milhões foram infectadas.

Estados Unidos lideram, com folga, a lista de países com os piores números, com 168.446 mortos e 5,3 milhões de casos.

Mas na Europa, que está no meio do verão, o medo aumenta com uma possível segunda onda do vírus e países como França e Reino Unido intensificaram neste sábado a imposição de novas medidas preventivas.

O conjunto de medidas marca uma desaceleração abrupta no processo de flexibilização do confinamento iniciado em meados de maio em grande parte do continente, após a primeira onda letal de coronavírus.

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