INTERNACIONAL

América Latina supera 100.000 mortes por COVID-19, enquanto Alemanha enfrenta novo surto

A pandemia do novo coronavírus não para de acelerar, sobretudo na América Latina e o Caribe, onde a marca das 100

AFP
24/06/2020 às 01:14.
Atualizado em 27/03/2022 às 15:55

A pandemia do novo coronavírus não para de acelerar, sobretudo na América Latina e o Caribe, onde a marca das 100.000 mortes por COVID-19 foi superada nesta terça-feira, enquanto as autoridades americanas permanecem em alerta e a Alemanha enfrenta um novo surto.

Atual epicentro global da pandemia, a América Latina acumula 2,16 milhões de infecções e um total de 100.341 falecimentos, dos quais mais da metade corresponde ao Brasil, segundo a última contagem da AFP baseada em dados oficiais.

No mundo, a doença já ceifou 476.000 vidas e provocou mais de 9,2 milhões de casos, e segue "acelerando", advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na Alemanha, as autoridades isolaram dois cantões onde vivem mais de 600.000 pessoas devido ao surgimento de novos focos.

Os moradores de Gütersloh e Warendorf, no oeste do país, terão novamente sua circulação e atividades limitados por uma semana para tentar conter a propagação do vírus, que afeta mais de 1.550 pessoas de um matadouro na região, embora eles não sejam obrigados a permanecer em suas casas.

E nos Estados Unidos, o país mais atingido do mundo, o principal consultor científico da Casa Branca alertou nesta terça que duas semanas "cruciais" estão se aproximando para o controle de contágios fortes em cerca de 20 estados.

Como se a expansão da COVID-19 não fosse suficiente, o México foi abalado nesta terça-feira por um terremoto de 7,5 que deixa seis mortos e danos menores.

Com 127 milhões de habitantes, registra 191.410 casos e 23.377 óbitos pelo vírus, depois de adicionar 6.288 novas infecções na terça, o número mais alto em 24 horas desde que o México registrou o primeiro diagnóstico no final de fevereiro.

No Brasil, o segundo país mais afetado do mundo, com 1.145.906 casos e 52.645 falecidos, um juiz determinou que o presidente Jair Bolsonaro, que minimizou a severidade da pandemia em várias ocasiões, deve usar uma máscara "em todos os locais públicos", sob pena de multa.

O Peru, o segundo país da região em número de infecções, com mais de 260.000 casos e mais de 8.400 mortes, está com os hospitais sobrecarregados e a sua economia recuou 13% nos primeiros quatro meses do ano. No meio deste cenário, foram realizados os primeiros protestos trabalhistas nesta terça-feira após 100 dias de confinamento.

Na Bolívia, que está passando por uma escalada que superou 25.000 infecções, a maioria dos hospitais que atendem pacientes com coronavírus está à beira do colapso, disseram autoridades e funcionários nesta terça.

A Argentina, país que já está em confinamento obrigatório há três meses e no qual a pandemia causou 44.918 infecções e 1.049 mortes, viu sua economia piorar, após dois anos de recessão.

Em Buenos Aires, onde 90% dos casos estão concentrados, várias empresas leiloam móveis e implementos, convencidos de que não poderão mais reabrir.

Como se a pandemia da COVID-19 deles não fosse suficiente, um terremoto atingiu o México nesta terça, deixando até o momento quatro mortos e poucos danos.

O país, com 127 milhões de habitantes, registra 185.122 casos e 22.584 mortes por pandemia.

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