INTERNACIONAL

Alemanha volta a fechar regiões por novo surto de COVID-19, que avança na América Latina

A pandemia do novo coronavírus não para de acelerar, sobretudo na América Latina e também registra surtos graves como na Alemanha, onde as autoridades isolaram dois cantões onde vivem mais de 600

AFP
23/06/2020 às 20:14.
Atualizado em 27/03/2022 às 16:02

A pandemia do novo coronavírus não para de acelerar, sobretudo na América Latina e também registra surtos graves como na Alemanha, onde as autoridades isolaram dois cantões onde vivem mais de 600.000 pessoas devido ao surgimento de novos focos.

Os moradores de Gütersloh e Warendorf, no oeste do país, terão novamente sua circulação e atividades limitados por uma semana para tentar conter a propagação do vírus, que afeta mais de 1.550 pessoas de um matadouro na região, embora eles não sejam obrigados a permanecer em suas casas.

Segundo uma contagem da AFP baseada em fontes oficiais, a doença causou mais de 473.000 mortos em todo o mundo e provocou mais de 9,1 milhões de casos, e segue "acelerando", advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como prova do cenário preocupante, a organização destacou que um milhão de novos casos foram registrados no planeta em apenas oito dias, quando no início da propagação foram necessários três meses para atingir o primeiro milhão de contágios.

Na América Latina, o vírus continua avançando de forma muito rápida e acumula 2,1 milhões de infecções, das quais mais da metade corresponde ao Brasil.

No gigante sul-americano, o segundo país mais afetado do mundo, um juiz determinou que o presidente Jair Bolsonaro, que minimizou a severidade da pandemia em várias ocasiões, deve usar uma máscara "em todos os locais públicos", sob pena de multa.

O Peru, o segundo país da região em número de infecções, com mais de 260.000 casos e mais de 8.400 mortes, está com os hospitais sobrecarregados e a sua economia recuou 13% nos primeiros quatro meses do ano. No meio deste cenário, foram realizados os primeiros protestos trabalhistas nesta terça-feira após 100 dias de confinamento.

Na Bolívia, que está passando por uma escalada que superou 25.000 infecções, a maioria dos hospitais que atendem pacientes com coronavírus está à beira do colapso, disseram autoridades e funcionários nesta terça.

A Argentina, país que já está em confinamento obrigatório há três meses e no qual a pandemia causou 44.918 infecções e 1.049 mortes, viu sua economia piorar, após dois anos de recessão.

Em Buenos Aires, onde 90% dos casos estão concentrados, várias empresas leiloam móveis e implementos, convencidos de que não poderão mais reabrir.

Como se a pandemia da COVID-19 deles não fosse suficiente, um terremoto atingiu o México nesta terça, deixando até o momento quatro mortos e poucos danos.

O país, com 127 milhões de habitantes, registra 185.122 casos e 22.584 mortes por pandemia.

Os Estados Unidos, país mais afetado do mundo, com 2,3 milhões de casos e 120.000 mortes.

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