Grandes empresas alemãs estão negociando o envio de um voo especial de seus funcionários à China, no final de maio, o que constituiria o primeiro retorno de europeus ao gigante asiático desde a suspensão dos vistos no final de março, após a pandemia do novo coronavírus
Grandes empresas alemãs estão negociando o envio de um voo especial de seus funcionários à China, no final de maio, o que constituiria o primeiro retorno de europeus ao gigante asiático desde a suspensão dos vistos no final de março, após a pandemia do novo coronavírus.
A ideia de longo prazo é que outros países europeus também tenham um procedimento especial para entrar na China, disse à AFP Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio da UE naquele país.
Com medo do retorno do novo coronavírus do exterior, Pequim fechou suas fronteiras para todos os estrangeiros com vistos no final de março, incluindo os titulares de uma autorização de residência.
Muitos foram bloqueados no exterior depois de deixarem a China no início deste ano, quando a epidemia se espalhou por todo mundo.
Além disso, os voos para a China foram drasticamente reduzidos.
Desde então, o governo chinês negociou procedimentos especiais com Coreia do Sul e Singapura.
"Uma negociação semelhante está em andamento com a Alemanha", disse à AFP Jens Hildebrandt, diretor da Câmara de Comércio Alemã do Norte da China.
Em Berlim, o Ministério das Relações Exteriores confirmou as discussões com empresas alemãs e com Pequim "para avaliar como lidar com as restrições à entrada no território chinês".
O dispositivo permitiria que cerca de 200 líderes de empresas alemãs viajassem para a China. O grupo iria em um avião que decolaria de Frankfurt, rumo a Xangai, em 25 de maio, de acordo com uma nota interna da Câmara de Comércio, à qual a AFP teve acesso.
A lista de passageiros deve ser aprovada pelas autoridades chinesas, que entregarão vistos, ou reativarão os existentes, de acordo com a mesma fonte.
Os passageiros devem passar por um teste de detecção antes de deixarem a Alemanha e chegarem à China, onde ficarão em quarentena por dois dias.
O voo será reservado para pessoas cuja presença seja necessária na China por razões econômicas, comerciais, científicas, ou tecnológicas, bem como por razões humanitárias urgentes.
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