O governo federal já declarou a viabilidade do plano, que deverá ser viabilizado com recursos oriundos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) ou do Projeto AmpliAR (Divulgação)
Os governos municipais de Piracicaba e Rio Claro vêm debatendo, desde o mês passado, os detalhes de um ambicioso projeto que prevê a construção de um aeroporto regional. O assunto ganhou força nesta quarta-feira (7), quando os prefeitos Helinho Zanatta e Gustavo Perissinoto, ambos do PSD, foram recebidos em Brasília pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e pelo secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca.
O governo federal já declarou a viabilidade do plano, que deverá ser viabilizado com recursos oriundos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) ou do Projeto AmpliAR – iniciativa do próprio ministério –, destinados à aquisição do terreno, à contratação do projeto e ao financiamento das obras. Segundo os assessores dos prefeitos, o projeto está bem amadurecido, embora detalhes como a dimensão do novo terminal e os custos permaneçam em sigilo. Por ora, os envolvidos optam pela cautela. "É um grande passo para o desenvolvimento de toda a região", afirmou o prefeito de Rio Claro. "Um aeroporto de grande porte atrai empresas e investimentos do país inteiro."
A Gazeta apurou que há, neste momento, três opções de terrenos em análise – todas localizadas no município de Rio Claro. As tratativas seguem avançando, e estima-se que o projeto definitivo esteja pronto em cerca de 18 meses.
Conversas desde abril
Apesar do sigilo que envolve o tema, as prefeituras já discutem a proposta desde abril. No último dia 22, o prefeito de Rio Claro recebeu, em seu gabinete, a secretária de Desenvolvimento Econômico de Piracicaba, Thais Fornicola, para a apresentação inicial da proposta. Além disso, as negociações já contam com a participação de representantes do Ministério dos Portos e Aeroportos, da Secretaria Nacional de Aviação Civil, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e da Universidade Federal de Santa Catarina, responsável pelos estudos técnicos. A Gazeta não obteve esclarecimentos sobre a participação dos especialistas catarinenses, mas eles já estão avaliando as potencialidades e especificidades técnicas de cada terreno sob análise.