O tradicionalmente barulhento e movimentado aeroporto Jorge Chávez, em Lima, estava praticamente vazio nesta sexta-feira, operando com 5% da sua capacidade, dois dias depois que os aviões voltaram a sobrevoar o Peru, após quatro meses parados devido à pandemia
O tradicionalmente barulhento e movimentado aeroporto Jorge Chávez, em Lima, estava praticamente vazio nesta sexta-feira, operando com 5% da sua capacidade, dois dias depois que os aviões voltaram a sobrevoar o Peru, após quatro meses parados devido à pandemia.
No principal terminal aéreo do país, que, em 2019, registrava uma média de 63 mil passageiros por dia, estavam programados menos de 15 voos domésticos em seu terceiro dia de funcionamento após a reabertura.
"Estamos hoje com 5% dos voos habituais, ou entre 1,5 mil e 2 mil passageiros que chegam para embarcar", disse à AFP a gerente de desenvolvimento da LAP, empresa que opera o aeroporto, Milagros Paredes. "Atualmente, estamos com voos nacionais, entre 10 e 15 hoje, mas, antes do coronavírus, eram mais de 100."
O transporte aéreo e terrestre nacional foi retomado anteontem no Peru, após quatro meses de bloqueio, a fim de movimentar a economia, que registrou queda de 32,75% em maio.
Os passageiros devem usar proteção facial para embarcar, segundo o regulamento de segurança. Também devem chegar três horas antes do voo, em vez da uma hora anterior.
Os viajantes também têm que apresentar uma declaração juramentada declarando estarem livres da Covid-19, e sua temperatura é checada antes do embarque. Quem estiver com sintomas não poderá viajar.
As companhias aéreas, bem como as empresas de ônibus interprovinciais, retomaram suas operações em 18 das 25 regiões do país desconfinadas no último dia 1°, entre elas Lima. Os voos internacionais permanecem suspensos e as fronteiras se mantêm fechadas desde 16 de março.
O Peru é o segundo país com mais casos do novo coronavírus na América Latina, atrás do Brasil, e o terceiro em número absoluto de mortos, atrás de Brasil e México.
fj/ljc/ll/llu/lb