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Adrien Rabiot começa a brilhar na Juventus

Uma série de jogos como titular, a impressão de uma confiança e uma condição física renovadas e, em seguida, um golaço contra o Milan: após o início duvidoso em sua primeira temporada italiana, o francês Adrien Rabiot começa a se estabelecer no meio de campo da Juventus

AFP
14/07/2020 às 16:04.
Atualizado em 25/03/2022 às 23:15

Uma série de jogos como titular, a impressão de uma confiança e uma condição física renovadas e, em seguida, um golaço contra o Milan: após o início duvidoso em sua primeira temporada italiana, o francês Adrien Rabiot começa a se estabelecer no meio de campo da Juventus.

O primeiro gol italiano do ex-jogador do PSG, há uma semana em San Siro, demorou a chegar, mas valeu a pena esperar.

Uma disputa de bola vencida contra o marfinense Franck Kessié, uma bola por entre as pernas de Theo Hernandez, uma corrida de 40 metros com a cabeça erguida deixando para trás outros dois defensores milaneses e uma bomba de pé esquerdo no ângulo, mostrou técnica, força e classe, todas as promessas que acompanharam Rabiot desde o início de sua carreira, sem ter se materializado totalmente.

Mas também houve imagens reveladoras nos segundos que se seguiram a esse gol incrível. O francês gritou com raiva, correu para o banco de reservas e foi abraçado por todos os seus companheiros de equipe, um sinal de que sua integração está indo bem.

Um bom sinal já que o jogador francês costuma se envolver em polêmicas e muitas vezes elas tomam proporções excessivas.

O último episódio aconteceu no final do confinamento. Quando a maioria dos jogadores estrangeiros da Juventus havia retornado a Turim para participar dos treinos individuais opcionais, o francês optou por continuar na Riviera Francesa, onde se exercitou sozinho.

Para o jornal italiano La Stampa, o meia se opõe à redução salarial decidida para proteger as finanças do clube e teria se declarado "em greve".

O jogador havia depois ironizado nas redes sociais e criticado a mídia, atraindo muitas críticas e a volta de rumores do mercado, que já indicavam sua saída de Turim para outros clubes como Liverpool ou Everton.

Não houve greve da parte dele, mas a hipótese de uma saída não nasceu por acaso. Depois de chegar a Turim com a imagem de uma boa operação, ao assinar como agente livre, o francês ficou decepcionado durante meses.

Seu técnico Maurizio Sarri o defendeu, lembrando que ele havia passado seis meses sem jogar no PSG e que havia pago um preço, primeiro físico e depois psicológico.

Antes da interrupção das competições diante do avanço do coronavírus, Rabiot havia começado a mostrar uma leve evolução, deixando para trás seu papel de substituto do compatriota Blaise Matuidi.

Uma partida terrível contra o Lyon na Liga dos Campeões mostrou que sua situação ainda estava frágil e, com a retomada do futebol na Itália, o ex-jogador do PSG ficou no banco de reservas nas duas partidas da Copa da Itália.

Mas depois, Rabiot começou como titular em todos os jogos. Ele não brilhou de maneira consistente, mas deu a impressão de um jogador mais maduro, apresentando com melhores opções de jogo, longe daquele jogador pesado e imóvel que dava vários passes inúteis no início da temporada.

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