VARIEDADES

A vitalidade de 'O Amuleto de Ogum', no Canal Brasil

Precursor do Cinema Novo, Nelson Pereira dos Santos destacou-se como adaptador - de Graciliano Ramos, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, etc -, e, dessa forma, pavimentou seu caminho para se tornar imortal na Academia Brasileira de Letras

Estadão Conteúdo
12/08/2020 às 08:25.
Atualizado em 25/03/2022 às 16:52

Precursor do Cinema Novo, Nelson Pereira dos Santos destacou-se como adaptador - de Graciliano Ramos, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, etc -, e, dessa forma, pavimentou seu caminho para se tornar imortal na Academia Brasileira de Letras. Mas ele também trabalhou sobre materiais originais para fazer alguns de seus grandes filmes.

O Amuleto de Ogum, de 1974, é a atração desta quarta, 12, às 13h40, no Canal Brasil. Nelson investiga o nacional e o popular na cultura brasileira. E conta a história de Gabriel, interpretado por seu filho, Ney Santanna. Anecy Rocha, Maria Ribeiro e Jofre Soares estão no elenco.

Quem canta, e conta, é Jards Macalé, como o violeiro cego Firmin. Gabriel é levado pela mãe a um centro espírita para fechar seu corpo. Ganha o amuleto do título, que desperta cobiça na comunidade, na Baixada Fluminense, com suas tensões sociais.

Roubado o amuleto, Gabriel torna-se vulnerável, mas, na hora da precisão, as orações de Maria serão ouvidas, e atendidas.

Nelson fez filmes muito diferentes entre si. Vidas Secas levou-o nas veredas do sertão para se tornar um marco da chamada estética da fome. Com O Amuleto, ele celebrou o sincretismo. É um filme que possui uma vitalidade extraordinária.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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