Além das medidas nacionais que podem incluir o confinamento de um país inteiro, a União Europeia (UE) multiplica seus esforços para coordenar sua resposta às consequências humanas e econômicas do novo coronavírus
Além das medidas nacionais que podem incluir o confinamento de um país inteiro, a União Europeia (UE) multiplica seus esforços para coordenar sua resposta às consequências humanas e econômicas do novo coronavírus.
Segundo o último balanço do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), os casos de contágio na UE, no Espaço Econômico Europeu e no Reino Unido atingiram 22.105, incluindo 643 mortes.
A compra conjunta de máscaras, flexibilidade orçamentária ou mais fundos para pesquisar uma vacina fazem parte da resposta comum dos 27, com a Comissão Europeia de Ursula von der Leyen à frente.
A Iniciativa de Investimento de Resposta ao Coronavírus da Comissão planeja arrecadar até 25 bilhões de euros para apoiar os países e setores mais afetados.
A base da proposta é de 7,5 bilhões de euros em fundos de coesão não utilizados, destinados a sistemas de saúde, pequenas empresas e setores vulneráveis.
Desse montante, cuja mudança de uso deve ser aprovada pelos países da UE e da Eurocâmara, Von der Leyen espera que um total de 25 bilhões de euros sejam mobilizados.
A Comissão lançou uma licitação conjunta para a compra de "equipamentos pessoais" e agora analisa as ofertas apresentadas. As primeiras compras estão previstas para abril.
Todos os países, exceto a Bulgária, Dinamarca, França, Lituânia, Portugal e Finlândia, participam da compra, que busca evitar a escassez de suprimentos médicos.
Paralelamente, Bruxelas conversa com os fornecedores de equipamentos de proteção para realizar um inventário sobre as reservas e aumentar a produção, se necessário.
Ursula von der Leyen anunciou que a Comissão Europeia mobilizou 140 milhões de euros em fundos públicos e privados para pesquisar vacinas de diagnóstico e tratamento.