INTERNACIONAL

A corrida para obter vacinas suficientes na América Latina

Enquanto aguardam que vacinas candidatas completem os ensaios e passem nos testes de segurança, os países latino-americanos aceleram as negociações e acordos para obter milhões de doses que cubram ao máximo suas populações

AFP
26/11/2020 às 09:18.
Atualizado em 24/03/2022 às 02:31

Enquanto aguardam que vacinas candidatas completem os ensaios e passem nos testes de segurança, os países latino-americanos aceleram as negociações e acordos para obter milhões de doses que cubram ao máximo suas populações.

Até agora, este é o panorama:

Tem acordos prévios que vão abranger 28 milhões de pessoas, independentemente de serem vacinas de uma ou duas doses. A Argentina tem 44 milhões de habitantes.

Além de produzir a vacina Oxford/AstraZeneca junto com o México para distribuição em toda a região exceto Brasil, o governo anunciou a compra de 25 milhões de doses da russo Sputnik V.

Com 212 milhões de habitantes, possui acordos bilaterais e também aderiu ao Covax, mecanismo da OMS.

O governo federal firmou com a Oxford/AstraZeneca a compra e produção de doses para vacinar 65 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021 e outros 65 milhões no segundo.

O governo paulista assinou outro acordo com a Coronavac para 45 milhões de doses, mas por conta de rivalidades políticas entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria, a vacina ainda não foi incluída nos planos do Ministério da Saúde.

Vários acordos foram assinados para imunizar seus 18 milhões de habitantes. O Covax garante 8 milhões de doses; Pfizer-BioNtech, 10 milhões.

Também reservou 14,4 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford e 20 milhões do laboratório Sinovac, na China. A campanha teria início no primeiro trimestre de 2021.

Negocia acordos com Pfizer, AstraZeneca, Janssen, Sinopharm, CanSino e o Serum Institute of India.

O país espera que o primeiro semestre de 2021 possa vacinar inicialmente 15 milhões de seus 49 milhões de habitantes: 10 milhões pelo mecanismo Covax e 5 milhões por compras bilaterais.

O governo tem três acordos (Pfizer, AstraZeneca e Covax) que preveem a entrega no primeiro trimestre de 2021 de 6 milhões de doses para 3 milhões de pessoas em uma população de 5 milhões.

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